segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ingressos para o show de Bethânia acabam em menos de seis horas





Fãs reclamaram da falta de organização e do descumprimento da lei de prioridade


Os ingressos para o show da cantora Maria Bethânia, que acontecerá no dia 31 de julho, no Teatro Trianon, foram esgotados em poucas horas desta segunda-feira (22 de julho).

Bastou que a única bilheteria fosse aberta para a venda dos ingressos, para que uma enorme fila fosse formada. Com a desordem, inúmeras reclamações apareceram.

Segundo a professora Ana Rita dos Santos, fã da cantora baiana, além de haver apenas uma bilheteria, a administração do teatro não cumpriu com a lei da prioridade.

“Infelizmente, a cidade custa ter bons shows. Quando tem, é essa bagunça. Os organizadores não respeitaram nada: não teve um espaço adequado para as pessoas ficarem, mais de 500 pessoas tiveram que esperar debaixo deste sol, enfim... Além disso, não teve uma bilheteria de prioridade”, denunciou Rita, lembrando que muitos idosos, que gostam da cantora, desistiram de comprar os ingressos por causa da falta de organização.

A auxiliar de escritório Monique Ribeiro, que foi uma das últimas a ser atendida, disse que não entende por que os ingressos não são vendidos pela internet, conforme é feito em outras cidades. “Acho que eles poderiam organizar melhor as vendas dos ingressos. Em alguns locais, inclusive em cidades de interior, a venda dos ingressos estão disponíveis pela internet e as pessoas podem retirar o dia que quiser. Campos: uma cidade rica com uma mentalidade pobre”, desabafou.

Alguns fãs tiveram que esperar até duas horas e meia para conseguir o ingresso. Outra reclamação foi quanto à quantidade de ingressos comprada por pessoa. “Não houve um limite para a compra de ingressos. Um senhor, que estava na minha frente, comprou trinta ingressos. Ele mesmo disse que pretende vender alguns na hora. Isso é uma atitude que poderia ter sido evitada”, afirmou à universitária, Kati de Souza.

A assessoria de imprensa do Trianon confirmou que havia apenas uma bilheteria disponível para vender 800 ingressos e não soube informar se a lei de prioridade foi ou não cumprida.

Fonte: Terceira Via.

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