A noiva de Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, ficou calada durante a sessão da CPI, nesta terça-feira, 7. Andressa foi convocada na condição de investigada, mas informou que faria uso do “direito constitucional de ficar em silêncio”. A outra testemunha convocada, o policial federal Joaquim Gomes Thomé Neto, apontado como um dos “arapongas” do grupo de Cachoeira, também se recusou a falar com os parlamentares.
O silêncio da noiva do contraventor irritou os integrantes da comissão, em especial a senadora Kátia Abreu (PSD-TO). No início da sessão, a senadora afirmou ter sido ameaçada por Andressa, que teria prometido divulgar um dossiê contra ela, caso a parlamentar continuasse a se envolver nas investigações contra Cachoeira. A comissão apura as relações do contraventor com agentes públicos e privados. “Ela não vai me intimidar. Não devo e não temo”, disse a senadora. Diante do silêncio de Andressa, Kátia Abreu reagiu e a chamou de “mentirosa e cascateira”.
O argumento para a convocação de Andressa era de que ela “circulava entre figuras importantes, como políticos, empresários e jornalistas”, e teria conhecimento da rede de influência de Carlinhos Cachoeira. As denúncias de que ela teria tentado chantagear o juiz federal Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara Federal em Goiânia, também pesaram para sua convocação. Segundo o magistrado, ela teria tentado chantageá-lo com ameaça de divulgar um dossiê caso não beneficiasse Cachoeira em julgamento em curso na Justiça de Goiás. O contraventor é acusado de liderar esquema de jogos ilegais no Estado.
As informações são do Estadão.
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