Corre no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), sediado em Brasília, um habeas corpus que questiona a legalidade das escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal no inquérito da Operação Monte Carlo. Foi ajuizado pela defesa de Carlinhos Cachoeira, comandada pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.
Pede-se a anulação da ação penal aberta contra Cachoeira na 11ª Vara Federal de Goiás e a liberação do contraventor, preso desde 29 de fevereiro. A petição encontra-se sobre a mesa do desembargador Tourinho Neto. Chamado a opinar, o Ministério Público Federal emitiu parecer pelo indeferimento do pedido.
Thomaz Bastos e sua equipe sustentam que a PF não poderia ter requerido os grampeamento de telefones com base apenas em denúncias anônimas. Daí o pedido de anulação das escutas e, em consequência, de todas as provas obtidas no inquérito. A Procuradoria da República rebateu a alegação num parecer assinado pelo procurador Carlos Alberto Vilhena e enviado ao TRF-1 nesta quarta (30).
As informações são do jornalista Josias de Souza.
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