Com certeza a falta de educação está vinculada à pobreza e à exclusão social. Isso nos leva a concluir que nessa situação, muitas pessoas vão delinqüir. Segundo o Ministério da Justiça, o Brasil possui 7% de sua população com curso superior. Desse percentual, apenas 0,4% fazem parte da população carcerária.
Esses dados nos levam a constatar que a educação ainda é o melhor caminho a ser seguido por todos. O grande problema é o acesso, pois no Brasil querer não é poder no que concerne ao Direito Constitucional de estudar.
Outra realidade que não podemos deixar de relatar é a situação dos bancos escolares públicos. No Brasil, vinculamos o que é público à má prestação de serviços e ao sucateamento estrutural. A Educação também se inclui.
Enquanto alguns demagogos do meio educacional defendem a cota nas Universidades, os jovens são cada vez mais afastados das escolas, sendo que uma grande ‘fatia’ deles ingressa no mundo do crime.
Existem analfabetos que não são criminosos, bem como há uma parcela considerável de pessoas com alto nível escolar que cometem crimes. O problema é que os privados de ensino, mais cedo ou mais tarde, ficam diante de um quadro aterrador composto pela fome, pelo desemprego e por inúmeras enfermidades.
Essa situação faz o cidadão buscar no crime a estrutura negada a si pela sociedade organizada e excludente.
A educação é, com certeza, o principal pilar estrutural da auto-estima. A educação faz o jovem lidar melhor com os problemas do cotidiano. Educado, ele vai buscar alternativas para as suas frustrações sem correr riscos de ser ‘tocado’ pela criminalidade.
Segundo alguns criminalistas, todos nós somos criminosos em potencial. Tal afirmativa não pode servir de justificativa para termos um contingente vergonhoso de analfabetos. Esse aberrante quadro traz à tona inúmeras outras mazelas que servem de ‘mola’ propulsora para o crime.
Temos um manancial de jovens à espera de educação. Não podemos negar-lhes o direito ao aprendizado, pois só constroem-se países fortes com educação de qualidade. Importante lembrar que entram e saem governos e governantes e a única coisa que não podemos deixar que ceifem de nós é o nosso conhecimento.
Cláudio Andrade
É Dr. Cláudio parece que, pelo menos aqui em Campos, a educação não é muito importante não. Mais de 10 escolas públicas municipais foram fechadas, só este ano, e as que ainda estão abertas, falta tudo. Fechar escolas, negar ensino aos jovens é contribuir para a criminalidade. Isso é crime.
ResponderExcluirUm dos princípios básicos da construção do homem está na EDUCAÇÃO, no comprometimento com a formação integral da criança,do adolescente e, até do adulto, mesmo assim constatamos tantos desvios de comportamento porque a índole fala bem alto.O fato é que, em nossa cidade, carecemos de atenções das autoridades para isso. Temos conhecimento de muitas escolas fechadas, outras abertas, sem condição alguma para funcionamento. Mas..., estamos nós aí acreditando nos nossos políticos fajutos, com discursos vazios mas, impostados pela voz, pelo "olhar" que mostra sempre um amanhã melhorado e possível de mudanças. Infelizmente a realidade é essa.
ResponderExcluirDr. Claudio, na realidade o que este governo quer é gastar fazendo obras enfeitando o pavão para poder gastar com a publicidade "dizendo que o governo é transparente" mas o senhor Dr. já fez parte de governos passados caminhou nas áreas da saúde,e sabe que na realidade as escolas, os postos de saúde, enfim tudo foi ou esta sendo reformado e o os programas, projetos as leis da criança , adolescentes, idosos nada nesta cidade anda.
ResponderExcluirPasme é o Ministério Público que é o observador e cobrador nada fazer.
ISSO É UMA VERGONHA!!!!!!!!!!!!!
Vale lembrar que na última eleição presidencial o candidato que adotou a educação como bandeira teve menos de 3% da votaçao. Lamentável.
ResponderExcluirESSE NUNCA TEVE EDUCAÇÃO...
ResponderExcluirGarotinho mistura política, religião e homofobia em eventos evangélicos.
O pré-candidato ao governo do Estado do Rio pelo PR, Anthony Garotinho, vem percorrendo o estado em eventos evangélicos marcados por ataques aos adversários, discursos homofóbicos e pedidos de voto. É o que mostra reportagem de Cássio Bruno, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO.