Entre os meses de março e abril deste ano, o número de homicídios em Campos, na região Norte Fluminense, caiu pela metade. Uma justificativa para esta reação seria a implantação do Núcleo de Homicídios na 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (CRPI). Quatorzes policiais — divididos em três duplas diárias e o restante em escala de plantão 24 horas — concentram a atenção entre dezenas de inquéritos, que apuram mortes de homens e mulheres, adolescentes e adultos, registradas em quatro municípios da região. De acordo com a polícia, algumas pessoas já foram presas, outras já foram ouvidas e os motivos dos delitos são considerados banais. A maioria, indicam as investigações, tem a mesma autoria. Uma espécie de justiceiros, que se arriscam a fazer Justiça com as próprias mãos.
A partir do momento em que o grupo foi formado, 18 casos de homicídios, registrados de 2004 até este ano, foram elucidados. Segundo o delegado da 4ª CRPI, Luiz Mauricio Armond, em entrevista exclusiva a O Diário, foram feitos levantamentos na região e os esforços estão concentrados nos crimes ocorridos recentemente. “Os mais recentes são mais ‘fáceis’ de serem apurados. Durante as investigações descobrimos que diversas pessoas eram citadas como autores de alguns homicídios e eram apontadas como as autoras de outras mortes”, enfatiza.
Para realizar um levantamento “consistente”, os inquéritos foram agrupados. “A partir daí, desenvolvemos várias investigações e diversas pessoas já foram presas. Com esses nomes, fizemos o cruzamento de dados e realizamos algumas diligências com autorização judicial”, disse Armond, esclarecendo que a partir destas prisões foi observada uma redução de homicídios de março a abril em 70% na área da 146ª Delegacia Legal (DL/Guarus) e em pouco mais de 50% na 134ª Delegacia Legal (DL/Centro).
Ainda segundo Armond, os delegados destas duas unidades receberam os inquéritos com diligências específicas para esse tipo de desenvolvimento investigatório. “O Ministério Público Estadual tem colaborado conosco na elucidação, com o auxílio do GAP (Grupo de Apoio a Promotoria), nas representações”, explica delegado.
Fonte- O Diário.
Alvíssaras. Tinha até esquecido que a Polícia Civil está aí para investigar...
ResponderExcluirGOSTO MUITO DO TRABALHO DO LUIS ARMOND.
ResponderExcluirCONFIO PLENAMENTE NO PROFISSIONALISMO DELE.
PARABÉNS