"Eu tenho um irmão que tem um DAS na prefeitura, minha mãe é aposentada estatutária da prefeitura, o meu pai é estatutário ainda ativo da prefeitura, a minha irmã é guarda civil municipal, ativa na prefeitura. E durante um tempo isso até gerou a desconfiança de que eu pudesse temer qualquer tipo de intervenção policial na prefeitura por conta disso. Mas eu tenho compromisso ético com a minha profissão. Tenho um compromisso legal e hierárquico com o superintendente que deposita confiança em mim. E se tiver que cair todo mundo da minha família por conta disso, não tem problema. Eu faço. Eu estou chefe da Polícia Federal de Campos e fiz concurso para ser delegado de Polícia. Eu sou apaixonado pela minha profissão e muito orgulhoso da instituição a qual eu sirvo. Nada me frearia, como não vai me frear".
Opinião.
Não irei discutir mérito de nenhuma ação da Polícia Federal, mesmo assim vale a seguinte observação: a parte acima da entrevista concedida a Folha merece destaque pela seguinte questão. O delegado Cassiano demonstrou que é um jovem que coloca a 'cara na reta'. Antes que pudessem questionar a sua atuação pelo fato de possuir parentes exercendo cargos na Prefeitura, Cassiano avisa que seguirá firme em seu trabalho.
Enquanto isso, outros representantes fogem do debate e preferem à omissão. Para esses, é mais fácil omitir do que discutir. Lamentável....
Cláudio Andrade.
Nos dias de hoje, há uma inversão de valores. Por isto, o que o Dr. Cassiano disse parece ser uma exceção, quando, na verdade, deveria ser a regra. Os mais velhos realmente têm algo a aprender com os mais jovens. Simples assim. "Senta a pua", Dr. Cassiano!
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