A dona da Daslu, Eliana Tranchesi, de 53 anos, deixou por volta das 19h50 desta sexta-feira (27) a penitenciária feminina do Carandiru, após passar cerca de 38 horas detida. Ela foi presa às 6h da quinta-feira (26) por agentes da Polícia Federal, quando estava em sua residência na capital paulista.
Segundo a Secretaria de Administração (SAP), os presos Antonio Piva de Albuquerque e Celso de Lima deixaram o CDP III de Pinheiros às 19h40, cumprindo determinação judicial.
Pouco antes de Eliana ser libertada, a advogada dela, Joyce Roysen, ao chegar à penitenciária, comemorou a decisão do desembargador Luis Stefanini, do Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo. “Estou muito satisfeita com a decisão da Justiça, que se mostrou pronta e objetiva em coibir abusos, em coibir prisões indevidas, ilícitas, arbitrarias, injustas e cruéis”, afirmou.
Segundo ela, os argumentos do desembargador foram “muito objetivos, técnicos, confirmando a ilegalidade da prisão”. Alem disso, a decisão confirmou que não havia nenhum argumento técnico para manter Eliana e demais condenados na prisão ate julgamento de uma eventual apelação, de acordo com a advogada. “A prisão foi considerada ilegal em relação a todos os réus do processo. Não acreditamos em um reves desta decisão”, finalizou.
Liberdade em dobro
Duas decisões - uma do Tribunal Regional Federal (TRF) em São Paulo e outra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) - concederam no final desta tarde habeas corpus para a empresária, o irmão dela, Antonio Piva de Albuquerque, e os outros cinco presos pela polícia na quinta-feira (26).
Inicialmente, a assessoria do TRF informou que o desembargador federal Luiz Stefanini concedeu habeas corpus a empesária e também para Rodrigo Nardy Figueiredo, Celso de Lima e Roberto Fakhouri Júnior.
Fonte- G1
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