Ninguém conseguiu sair do cheque e migrar para uma ascensão
financeira ou de dignidade, segundo a secretária Sana Gimenes
A população de Campos dos Goytacazes sentiu muito o fechamento
do restaurante popular e a suspensão do programa de renda denominado “cheque
cidadão”. Na ocasião, muitos disseram que nem ‘um nem outro’ retornaria o que
se mostra agora, uma opinião equivocada.
No programa que vai ao ar nesta semana, na Terceira Via TV,
canal 25, eu entrevisto, em A Polêmica, a Secretária de Desenvolvimento Humano
e Social da Prefeitura de Campos dos Goytacazes, Sana Gimenes.
Trata-se de uma entrevista esclarecedora, firme e que
demonstra, de forma clara, como a gestão do Prefeito Rafael Diniz peca em não
dar um pouco mais de publicidade aos seus atos.
Sana foi muito clara ao explicar, dentre outras questões,
essas duas situações, que com certeza, foram as medidas, junto à passagem
social, das mais criticadas pela sociedade.
O restaurante popular absorvido pela municipalidade no
apagar das luzes do governo Rosinha, sem que houvesse qualquer critério
econômico para mantê-lo viável, será reaberto nos próximos meses pelo Prefeito
Rafael Diniz.
A parceria para abertura do restaurante está bem adiantada
com um outro órgão público, federal, e voltará a contemplar a população, mas
com um critério rígido, pois segundo Sana, na entrevista que poderá ser
conferida na Terceira Via TV, parcela considerável dos que ali se alimentavam
não se enquadravam no perfil.
Com relação ao finado cheque cidadão, a secretária de
Desenvolvimento Humano e Social relatou que a sua pasta está terminando ações
internas e que o programa, mais criterioso e específico será retomado.
Dentro desse contexto ainda, Sana noticiou que na gestão
passada ninguém conseguiu sair do cheque e migrar para uma ascensão financeira
ou de dignidade, o que denota, segundo ela, que a forma como o cheque era
utilizado era equivocada e que a suspensão para análise, foi correta, em que
pese o desgaste.
A secretária noticiou ainda que o governo não é contra os
programas que visam ajudar aos que se encontram em situação de vulnerabilidade,
porém, os critérios precisavam ser revistos para que a função de conferir
dignidade não se confunda com uma ajuda infinita e que nada ajuda aos que
buscam melhorias em suas vidas. Pelo contrário, apenas os mantêm dependentes do
governo e, dessa forma, muitas vezes, impedidos de tomar decisões.
Principalmente na hora do voto consciente.
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