domingo, 6 de agosto de 2017

O drama dos insumos na Saúde de Campos


No início do ano, mais precisamente no dia seis de janeiro, o prefeito Rafael Diniz decretou situação de emergência na Saúde de Campos pelo prazo de 180 dias. Com isso, ficou autorizada a adoção de todas as medidas administrativas necessárias à contenção da calamidade na Saúde, em especial a aquisição pública de medicamentos, insumos e materiais e a contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial, de acordo com a Lei 8.666.

Segundo matéria do site da prefeitura e assinada pela jornalista Liliane Barreto, a Secretaria de Saúde alardeou que os funcionários não possuíam a mínima estrutura para trabalhar. Faltavam medicamentos, materiais e insumos. Na matéria, a jornalista relata que a situação era grave, pois em muitas unidades não havia água ou sabonete para eles lavarem as próprias mãos.

De acordo com o decreto, a força tarefa revisaria e renegociaria contratos firmados, escalas dos servidores, podendo inclusive designar servidores para postos de atendimento emergencial, sem prejuízos de outras medidas, a fim de assegurar a eficiência na adoção de medidas administrativas visando restabelecer a plena assistência à população.

A prefeitura também abriu a hipótese de solicitar apoio ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da mobilização da Força Estadual de Saúde, bem como ao Governo Federal, para auxiliar no atendimento de Saúde durante o período de emergência.

Seis meses depois, pelo visto, pouca coisa mudou no que se refere aos insumos necessários para que atendimentos de pequena, média e alta complexidade sejam realizados.

Como vereador tenho recebido em meu gabinete e, pelos meus canais on line de atendimento, centenas de reclamações acerca da impossibilidade de se concretizar vários procedimentos na Saúde como uma cirurgia, por exemplo, pois o paciente mesmo tendo a indicação cirúrgica chancelada pelo médico, não pode ser operado, pois os materiais necessários para a realização do procedimento não existem.

A área de Saúde é sem dúvidas um dos maiores entraves de uma gestão. Na atual, que herdou ‘cacos e estilhaços’ da ex-governadora, não estamos conseguindo vislumbrar o levante necessário para que as coisas ditas se concretizem.

Entendo que a procuradoria do município precisa agir o quanto antes, montando uma força tarefa para analisar com rigor, os motivos pelos quais as compras realizadas pela administração, notadamente, as da Saúde, não estão fluindo como o esperado.

Não podemos deixar de lembrar que o problema atinge também, grande parte dos hospitais contratualizados.

Acredito que essa grave situação que me atormenta também seja a do Prefeito Rafael Diniz. Contudo, não basta estarmos preocupados, pois há milhares de pessoas aguardando resoluções rápidas e eficazes.

A hora pode ser de arrumar a casa, mas há pontos nefrálgicos que precisam de uma atenção rigorosa do setor de Saúde, sob pena que não conseguirmos atender aos mais necessitados, aqueles que se encontram lá na ponta final do Sistema.

Cláudio Andrade

3 comentários:

  1. Meu vereador cade os remédios que comprarão se licitacoes foram mais de 60 milhoes

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  2. Simplesmente porque não pagam aos fornecedores destes itens como deveriam, chegam a 4 meses de notas atrasadas. É simples, se pagarem aos fornecedores, eles entregam!!! Sem mais....

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  3. O vereador o prefeito de campos torrou mais de 5 milhoes em um aeroporto.fica a pergunta pra q?e ja torrou quase 100 milhoes e detalhe sem licitaçao.como q a cidade esta quebrada?nao da pra entender.

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oi