sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Para moralizar é preciso ter moral


A administração do Prefeito Rafael Diniz completou um mês. Para muitos, nada foi feito. Porém, para alguém, como eu, que está tendo a oportunidade de acompanhar às questões internas de forma concreta: o governo avançou.

As aparições do prefeito nas diversas mídias no dia de ontem foi acertada pois foi possível pontuar situações que estavam sendo ventiladas de forma açodada e com um tempero de irritação e intranquilidade.

O marco de toda a peregrinação de Rafael pelos setores de mídia foi deixar claro onde seu governo iniciou. Esse marco é necessário para que o legado, – inegável e que precisa ser enfrentado com soluções- não fosse incorporado ao novo governo.

A ruptura inicial foi social quando a população eleitoral lhe concedeu mais de cento e cinqüenta mil votos. Agora iniciou o cisma com o ‘rosismo’ para deixar claro a população que a nascente de um novo rio é imprescindível.

Na qualidade de vereador estou me preparando para receber as demandas do executivo e tratá-las, com meus pares, de forma responsável, sempre tendo em mente que há que se ter muita coerência quando se analisa demandas governamentais. Motivo: os reflexos sociais dos atos são importantes, pois podem ser vida ou morte política.

Dentro desse contexto, nada melhor do que poder moralizar tendo moral. Nenhuma ação realizada pelo Prefeito Rafael e chancelada pela Câmara dos Vereadores criará agenda positiva senão vier acompanhada do exercício irrestrito e irrevogável da moral.

A sociedade criou um cemitério público e nele está abrindo covas para enterrar todos aqueles que praticam a má política. O velório desses homens públicos está sendo celebrado com pompas e isso é sinal de que ou o agente público se recria ou o ostracismo será o seu recanto eterno.

O escritor brasileiro Machado de Assis (1839/1908) já dizia que a moral é uma, os pecados são diferentes.

Pensem nisso.

Cláudio Andrade

2 comentários:

  1. Sim, os pecados são diferentes!

    Compre o precioso livro:
    PECADOS INTOCÁVEIS!

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oi