Nos próximos dias deve vir à tona uma ação de investigação eleitoral proposta pelo grupo político da Prefeita Rosinha Garotinho que vai causar espanto na planície goitacá.
Trata-se de uma demanda em que ela coloca como investigados proprietários de jornais impressos e on line, coligações partidárias, políticos, vários meios de comunicação da cidade, instituto de pesquisas, sites e pasmem: um bar. Motivo: segundo o grupo derrotado nas eleições, ocorreu, por parte dos investigados, abuso de poder econômico e dos meios de comunicação.
Trata-se de um dos sinais mais claros de que Rosinha e sua equipe não aceitaram a voz das urnas.
Na ação, o que mais me chama atenção é constatar que existe um bar no pólo passivo figurando como investigado. O que fez os advogados incluírem um aprazível reduto da boemia campista, onde salgadinhos, cervejas e cachaças aumentam a libido e deixa a língua solta fazendo com que as fofocas se diluam no ‘converse’?
Será que nesse bar alguma seita obscura de formou? Será que o seu proprietário é um espião russo que entre salgados e caldos fornecia informações para os candidatos de oposição a Rosinha?
Fico imaginando o dia da audiência e a voz do secretário do magistrado fazendo o pregão e chamando o bar para depor. Será necessária uma condução coercitiva do estabelecimento? Uma prisão preventiva ou temporária das mesas e cadeiras?
E os salgados e drinks, farão delação premiada?
Qual o mistério que existe nesse bar, meu Deus, a ponto de o mesmo ser investigado? Seria lavagem de coxinha de galinha ou de quibe? Tráfico de engov ou sonrisal?
Pelo visto tudo vai terminar no bar, o lugar que possui o banheiro como o cômodo mais visitado. Como dizia o poeta Cazuza: “o banheiro é a igreja de todos os bêbados”.
Sigamos em frente.
Cláudio Andrade.
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