segunda-feira, 18 de julho de 2016

Quem são os terroristas de Campos?


Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, a palavra terrorismo significa o uso de violência, física ou psicológica, através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, pânico e, assim, obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território.

Trata-se de um mecanismo utilizado por uma grande gama de instituições como forma de alcançar seus objetivos, como organizações políticas, grupos separatistas e até por governos no poder.

No município de Campos dos Goytacazes não há terroristas, mas pelo visto, a palavra é utilizada com freqüência pelos gestores públicos para justificar acontecimentos graves carecedores de posição oficial da prefeita Rosinha.

Quando um semáforo na Avenida 28 de Março caiu sobre o carro da jornalista Roberta Barcelos, do Jornal Terceira Via, a sociedade campista começou a divulgar nas redes sociais vários sinais em estado precário e o governo municipal, ao invés de vir a público conversar com a sociedade, noticiou que se tratava de sabotagem ou terrorismo daqueles cidadãos.

O secretário do IMTT, na época, Álvaro Oliveira, disse, inclusive, que iria abrir um inquérito para apurar as denúncias. Resultado: nada foi feito e ainda há vários semáforos em estado precário nas esquinas da nossa cidade.

Agora, segundo a administração pública municipal, há novos terroristas no pedaço. São os ‘disseminadores de surto’. Nesse caso, a intenção desses desalmados é incutir na cabeça da população de que há um surto de meningite na cidade.

Pelo visto, graças a Deus, isso não é verdade. Porém, o psicológico da maioria já foi afetado e isso é uma forma de terrorismo clara e eficaz.

Resta-nos saber os motivos pelos quais a população de Campos acredita no surto. A primeira causa é o medo natural do ser humano de não querer ser acometido de doença alguma.

Já o outro motivo é culpa exclusiva do poder público municipal que diante de uma gestão na área de saúde precária não consegue, em que pense possuir uma rede de informação forte, passar credibilidade para a população.

Uma prova cabal disso foi a necessidade de colocar no site oficial da administração pública profissionais não atrelados ao governo para negarem o surto.

Infelizmente, a linha de ação informativa do governo não prima por dar explicações à população.

A mídia paga com nosso dinheiro é direcionada para o ‘institucional’ e nesse caso, nunca haverá surto e sim terroristas, muitos terroristas. Todos eles, na visão governamental, pagadores de impostos e eleitores.


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