Parece que a Prefeita de Campos dos Goytacazes está fazendo história. Ontem, circulou nas mídias tradicionais e on line, que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou "estado de emergência econômica" por 60 dias para atender à grave crise do país.
A decisão foi devidamente publicada no "Diário Oficial", pouco antes de o presidente apresentar seu informe de gestão pela primeira vez ante um Parlamento de maioria opositora.
Segundo matérias jornalísticas o decreto, que pode ser prorrogado por mais 60 dias, será enviado à Assembléia Nacional, com maioria oposicionista, para que faça análise e aprovação. Entretanto, a medida já entrou em vigor após ser publicada na última sexta.
Nesse caso, o Poder Executivo passa a ter direito a tomar uma série de medidas para garantir o abastecimento de bens básicos à população.
O decreto também cita que o governo pode "desenhar medidas especiais para reduzir a evasão fiscal", além de fazer compras com mais agilidade, sem passar pelas modalidades de contração pública previstas.
Boa parte das medidas não está descrita detalhadamente. Elas são mencionadas apenas como medidas necessárias ou cabíveis diante da emergência.
Pelo jeito, Maduro imitou a Rosa. Em nossa cidade, a ex-governadora do Estado do Rio de Janeiro decretou, no mês de Janeiro, situação de emergência econômica do município.
Segundo Rosinha, a medida foi necessária após o agravamento do cenário econômico nacional, pois para ela não existe crise municipal.
O decreto de Rosinha foi publicado no Diário Oficial do município com prazo de 120 dias, contados a partir do último mês de março e pode ser renovado por mais tempo, caso haja a necessidade.
O decreto, que também instituiu o gabinete de emergência até o presente momento está tão atuante quanto o sargento Garcia em sua luta diária para prender o Zorro.
Guardando as devidas peculiaridades, tanto Maduro como Rosinha possuem um fato em comum. Ambos são contrários ao Impeachment de Dilma.
O presidente da Venezuela acusa a Oposição brasileira de atuar por “ordem yankee”, referindo-se aos Estados Unidos e Rosinha, se valendo da “Operação Clarissa” ainda está ao lado de Dilma, não por ideologia e sim, pois precisa desesperadamente de grana.
Cláudio Andrade.
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