O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou nesta quarta-feira (16) o convite da presidente Dilma Rousseff e assumirá a Casa Civil.
O acerto foi fechado em reunião no Palácio da Alvorada, que teve as presenças também dos ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Jaques Wagner, que deixará o comando da Casa Civil e será chefe de gabinete de Dilma. Com isso, o petista comandará o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, chamado de Conselhão.
A Folha antecipou a informação de que o ex-presidente deveria aceitar um cargo no governo.
O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), afirmou que a ida de Lula pra Casa Civil tem o objetivo de ajudar o Brasil a sair da crise e de evitar o processo de impeachment contra Dilma Rousseff.
"Temos um ministro chefe da Casa Civil com larga experiência para ajudar o Brasil. A decisão de Lula na Casa Civil decorre do compromisso com o país, única e exclusivamente imbuído do propósito de ajudar o país a sair da crise", afirmou o deputado, em entrevista no Salão Verde da Câmara.
Segundo o petista, a ida de Lula para o ministério não atrapalhará as investigações da Lava Jato. "Foi no mandato de Lula que a Procuradoria-Geral da República ganhou autonomia."
GUINADA
Na tentativa de convencer seu antecessor a assumir um ministério, a presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta quarta-feira (16) com o seu antecessor, em um esforço que é considerado a última cartada da petista para evitar a abertura do processo de impeachment.
Folha de São Paulo
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