quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Edson Batista sofre derrota acachapante na Câmara


Quem acompanha a via crucis dos aprovados no concurso realizado em Agosto de 2012 para a Câmara dos Vereadores de Campos sabe bem que o médico e presidente da casa, Edson Batista nunca foi favorável ao ingresso de nenhum aprovado ao quadros de funcionários efetivos.

“Ao ler o site da Câmara de Campos deparei-me com a seguinte matéria: “Presidente da Câmara apresenta Plano de Cargos e Salários aos servidores da casa”.

Edson Batista reuniu os funcionários efetivos da Casa, na última terça-feira (02), para apresentar o projeto de Plano de Cargos e Salários do Legislativo. O procurador jurídico da Câmara, Luis Felipe Kleim e o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Siprosep), Sérgio Almeida, participaram do encontro.

Durante a apresentação, Klem deixou clara a posição da presidência. “O doutor Edson solicitou que nenhum de vocês fosse prejudicado. Todos os casos foram estudados, individualmente, para que pudéssemos fazer uma planilha de níveis. Buscamos não fazer diminuição de salários e nem de cargos”, disse Kleim.

Sérgio Almeida lembrou o tempo de serviço. “Temos que ressaltar a importância do tempo de serviço. Estou satisfeito em poder estar aqui com um presidente que está aberto a conversar e resolver da melhor forma possível”, afirmou.

Ao final, um grupo de três representantes foi escolhido para se reunir com o presidente do sindicato e o procurador jurídico para juntos chegarem a um consenso e concluir um parecer sobre o Plano de Cargos e Salários.

No Projeto de Lei 0106/2015, que trata do Plano de Cargos e Salários do Legislativo constava a anulação do concurso público da Câmara, realizado e homologado em 2012, pelo ex-presidente da casa Nelson Nahim.

Tratou-se de uma manobra surreal feita por debaixo dos panos em que Edson Batista demonstrou todo o seu descaso com os concursados.

Ninguém em sã consciência é contra medida tão relevante e importante para os funcionários. Por outro lado, para os aprovados que estudaram, gastaram dinheiro e abdicaram-se do convívio dos familiares para conseguirem um emprego efetivo, essa conduta de Edson Batista é no mínimo desrespeitosa.

Várias foram às decisões judiciais que ordenaram, sem êxito, que o presidente da Câmara concedesse posse aos aprovados. A luta deles continua e por determinação política chancelada por Edson, não há qualquer prazo para que a injustiça causada a essas pessoas seja resolvida.


Ciente de que foi derrotado no plenário ao tentar varrer da ‘Casa do Povo’ os aprovados em concurso de provas e títulos no certame de 2102 o presidente da Câmara retirou o projeto da pauta, ‘colocou a viola no saco’, amargou mais um vexame e encerrou a sessão.

Vida que segue.

Cláudio Andrade

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