A política em Campos dos Goytacazes visando ao pleito de 2016 já está ‘fervendo’. Nos bastidores muitos pré-candidatos iniciam seus trabalhos individuais para tentarem, junto aos seus partidos, a vaga para disputar uma cadeira do executivo local.
O grande problema é que desejar ser prefeito de Campos, na atual conjuntura administrativa, é uma tarefa que requer coragem, experiência administrativa e um corpo técnico competente.
A crise que assola o país pegou o município de Campos dos Goytacazes em cheio devido à equivocada administração de Rosinha Garotinho. Esse cenário não faz do cargo de prefeito uma coisa atrativa, afinal, aquele que assumir em 2017 vai ter que trabalhar muito, pois a herança será maldita.
A administração pública de nosso município precisa ser vista como uma grande empresa. Durante décadas, a nossa estrutura pública foi usada por vários chefes administrativos de forma pouco recomendável.
A verba finita dos Royalties há décadas sustenta um modelo assistencialista. Esse modelo só trouxe para a população, estruturas públicas superficiais e que, devido à sua fragilidade, não concederam ao contribuinte um crescimento econômico real.
Foram publicadas no Diário Oficial da última sexta-feira várias nomeações, inclusive as dos superintendentes. Na verdade, as alterações foram a forma encontrada pela prefeita Rosinha para abrir vagas no cargo de ‘DAS 1’, sem que seu grupo político fosse prejudicado e perdesse força.
A população campista precisa acompanhar com critério os possíveis nomes que poderão disputar o cargo de prefeito. Não há mais espaço para aventuras e a qualidade técnica aliada à experiência real em gestão será de suma importância.
O descontrole administrativo da gestão de Rosinha gerou demissões em massa, empréstimos bancários, atrasos no pagamento de empreiteiros e terceirizados. Isso precisa ser estudado desde já pelos postulantes, afinal como assumir uma prefeitura cheia de obstáculos?
Outro ponto é o sucateamento das estruturas físicas - como nas escolas e nos centros odontológicos - que precisam passar por um choque de gestão. Devido ao passivo administrativo que será deixado em dezembro de 2016, para o novo gestor, essa reestruturação não será simples.
Todos aqueles que conhecem o município sabem bem que os serviços básicos de saúde, transporte, limpeza pública e educacional estão sendo prestados de forma deficiente e isso prejudica em demasia a qualidade de vida das pessoas.
O reflexo disso já pode ser sentido e irá piorar. Uma gestão comprometida com o futuro de nossos cidadãos precisa ser implantada em substituição a esse modelo imediatista que é amparado por um suporte publicitário de propaganda oficial.
A administração pública de Campos precisa, de uma vez por todas, ser tratada como a base para um futuro mais estável para a nossa população. Até o momento vivemos de ações paliativas que não resistem a um vento forte.
Cláudio Andrade
Bem lembrado Dr.o próximo gestor do nosso município está frito pois acabaram de APROVAR no senado autorização para antecipação de recursos federais me parece que até 80% da verba ora isso e um absurdo podendo ultrapassar o mandato dos incompetentes
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