segunda-feira, 8 de junho de 2015

Ausência física de quase 110 milhões: quem autorizou as operações de compra e venda?


"Seguindo o apurado pela auditoria contábil no período compreendido do dia 01 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012 a Prefeitura de Campos através das empresas DTVM, ORLA, QUANTIA e ATRIUM, realizou operações de compra e venda de títulos públicos federais provocando prejuízos que requerem apuração por equipe especializada e acesso a todos os documentos necessários a qualificação desses danos a PREFEITURA.

No que tange a contabilização das disponibilidades financeiras, ficaram evidenciados os indícios da NÃO EXISTÊNCIA FÍSICA, nos cofres do tesouro municipal, do valor apurado pela comparação dos registros contábeis com os fatos reais. (documentos legais), no total de R$ 109.819.539.37 detectados da seguinte forma:

. Saldo da conta bancos em análise R$ 66.964.305.96
. Diferença entre saldo em extrato e contábil Bancos c/c movimento R$ 40.102.025.22
. Diferença entre o saldo em extrato e contábil Bancos com aplicação R$ (-) 7.746.314.09
. Diferença entre NTN-crédito reconhecido e contábil R$ 8.116.628.08
. Saldo da conta depósitos a disposição do tesouro R$ 1.882.894.20

Total: R$ 109.819.539.37"

Fonte: texto da auditoria interna

Perguntas:

As transações poderiam ter sido feitas sem a concordância do chefe do executivo municipal?

Quem autorizou as operações de compra e venda? 

Quais a medidas cabíveis a Prefeitura tomou para responsabilizar os agentes causadores do dano ao erário?

Por que a Prefeita Rosinha não se manifestou sobre o assunto?  

3 comentários:

  1. Dr. Cláudio,
    perdoe minha ignorância, mas é a primeira vez que vejo o Ministério Público "inocentando" alguém antes mesmo de qualquer investigação. Como isso pode ser possível? Com base em que?

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  2. Investigação está em curso.....mas esse quadro é surreal....punição severa aos colarinhos brancos culpados..

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  3. É possivel! $$$$$$$$$$$$$$$$$.

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oi