Após o início da greve dos professores da rede de ensino municipal, agora são os dentistas que começam a perder a paciência e uma paralisação não está descartada.
Segundo informações obtidas por esta Coluna, a situação da rede municipal de Odontologia de Campos dos Goytacazes é crítica.
A falta de estrutura básica é séria, com rede sucateada, ausência de técnicos e peças para o conserto e a manutenção dos equipamentos.
Outro ponto grave é o número insuficiente de ASBs (Auxiliares de Serviço Bucal) que impossibilita ao dentista o exercício da função de forma eficaz em respeito aos usuários.
Segundo fontes, o receio de serem ‘relotados’ é uma constante e vem inibindo os dentistas de postularem, de forma pública e com mais intensidade, os seus direitos.
Os plantonistas estão trabalhando há quase três meses como (24 horas) e recebendo por apenas (20 horas) que é a carga que consta no edital do concurso. Detalhe, a administração do setor prometeu pagar as horas extras e até o momento não cumpriu o acordado.
Até o momento, o prejuízo devido ao não pagamento dessas horas extras é de aproximadamente R$ 1 mil para os plantonistas de 'semana' e um pouco mais para os que trabalham nos 'fins de semana'.
Um grupo de dentistas elaborou um memorando endereçado ao diretor responsável, o senhor Ivan Machado, contendo de forma discriminada todas as necessidades que a classe deseja para conseguir trabalhar de forma digna. Porém, até o fechamento dessa Coluna, não foram atendidos.
Vale dizer que no setor de ortodontia a situação é tão precária que se chegou ao ponto de não ser possível dar alta a alguns pacientes, pois não há condições estruturais.
Falta material e infraestrutura básica, pois há lâmpadas queimadas e cadeiras que não funcionam.
Em relação à manutenção dos aparelhos odontológicos, o quadro é surreal. A rede pública municipal possui 72 unidades básicas de saúde e apenas dois técnicos para vistoriar os aparelhos. Um deles está de licença, fazendo com que todo o serviço fique a cargo de apenas uma pessoa, o que é inadmissível.
Vale dizer que os setores auxiliares como radiologia e prótese - que também são de grande relevância - não funcionam há mais de oito meses.
O programa ESF (Estratégia Saúde da Família) até hoje não foi contemplado com as ASB (Assistentes de Saúde Bucal). E isso vem comprometendo, em demasia, a execução do programa.
Pelo visto, o município de Campos dos Goytacazes está diante de uma gestão odontológica que não preserva a saúde bucal e isso é inconcebível diante da importância dessa profissão e das doenças que podem ser geradas pelo mau cuidado com a boca.
Cláudio Andrade
GOVERNO DA MUDANÇA DESTRÓI TODO UM TRABALHO BRILHANTE DA ODONTOLOGIA NA SAUDE DO MUICIPIO CONSEGUIDO NESTES ULTIMOS TRINTA ANOS DONA ROSINHA QUEM É O TSUNAMI É A SENHORA
ResponderExcluirUm absurdo o que vem acontecendo com a Odontologia em nossa cidade. Profissionais, tão profissionais quanto os médicos, que não são reconhecidos. Materiais e instrumentais de uso que faltam a mais de 2 anos nos postos, equipamentos sucateados. Riscos??? Temos vários riscos que comprometem a vida das(os) Cirurgiões Dentistas, das(os) ASBs, TSBs e do próprio Paciente. Sem contar, o descaso com as ASBs que fizeram o concurso realizado em abril/2014 e só 50% das selecionadas foram chamadas, quando na verdade, precisasse de mais que as selecionadas.
ResponderExcluirÉ um verdadeiro descaso com os profissionais. Nada adianta fazer uma relotação dos dentistas, como pretendida pelo coordenador da odontologia, Ivan Machado.Pois trocar José por Manoel que executam a mesma função nada resolve nem traz melhorias a municipalidade e nem aos munícipes. O que se faz necessário é dar dignidade aos profissionais da saúde para que possam exercer sua função com tranquilidade. Sem falar que se a Vigilância Sanitária fosse aos postos de saúde nenhum deles seriam liberados para funcionar devido a péssimas condições de trabalho, como: instrumentais que não são esterilizados corretamente, falta de materiais, falta de biossegurança e outros.
ResponderExcluirEspero que de alguma forma alguém possa olhar pela classe odontológica.
Existem profissionais gabaritados e com especialização profissional, especialmente na área de pacientes com necessidades especiais concursados que não foram chamados, enquanto outros sem a devida formação na área ocupando essas funções. Faça o levantamento que você vera muito mais. O mais grave que o Município recebe recebe verba especifica do governo para esse programa e mantem pessoas sem a qualificação tirando o lugar dos qualificados que foram aprovados em concurso. Um verdadeiro absurdo, faça o levantamento.
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