Não restam dúvidas de que a alimentação distribuída para as escolas é de suma importância para o desenvolvimento dos alunos. Além disso, sendo de boa qualidade e na quantidade ideal, esse desenvolvimento se torna mais rápido e eficaz.
Para os contribuintes campistas que desconhecem o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), essa instituição faz repasses para as prefeituras de todo o país a fim de que o corpo discente possa receber a melhor alimentação possível.
Conforme publicado no site do FNDE, a gestão da prefeita Rosinha Garotinho recebeu, somente no ano de 2014, a quantia de R$ 5.496.060,00 (cinco milhões, quatrocentos e noventa e seis mil e sessenta reais).
No ano de 2015, somente no dia seis de março, Rosinha recebeu do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação a quantia de R$ 504.729,20 (quinhentos e quatro mil setecentos e vinte e nove reais e vinte centavos). Tais valores foram depositados no Banco do Brasil, agência 005, conta corrente nº 0000709344.
Tudo seria compreensível se não fosse o seguinte fato: mesmo recebendo essa vultosa quantia, oriunda do governo federal e destinada à alimentação dos alunos da rede pública, Rosinha contratou - sem licitação - três empresas do Rio Grande do Sul para fornecer alimentos para as nossas escolas.
A primeira empresa se chama Cooperativa Agrícola Mista Nova Palma, situada na Avenida Emancipação, nº 840, Nova Palma (RS), CEP nº 97.250/000, cujo valor do contrato é de R$ 727.106.80 (setecentos e vinte e sete mil cento e seis reais e oitenta centavos).
A segunda empresa é a Cooperativa Vinícola Nova Aliança, situada na Rua Feijó Júnior, 164 - São Pelegrino, Caxias do Sul - RS, CEP nº 95034-160, cujo valor do contrato é de R$ R$ 175.879.00 (cento e setenta e cinco mil e oitocentos e setenta e nove reais).
A terceira empresa é a Cooperativa Central Gaúcha de Leite, situada na Rua Marquês do Pombal, 1854 - Moinhos de Vento, Porto Alegre - RS, CEP nº 90540-000, cujo valor do contrato é de R$ 1.895.028.00 (um milhão, oitocentos e noventa e cinco mil e vinte e oito centavos).
Diante dos dados de repasse do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e das contratações sem licitação, das empresas gaúchas, segue a seguinte indagação: por que contratar empresas do sul do país em detrimento as de nosso município, se o valor repassado é federal e sem custo algum para o erário municipal?
As empresas de nossa região são inaptas para exercer esta prestação de serviço? Outro ponto de extrema relevância que poderia, inclusive, ser objeto de um pedido de acesso à informação é saber se a verba do FNDE foi distribuída de forma correta. Isso porque o site desse órgão federal, além de informar os valores repassados, ainda cita onde a verba deve ser aplicada, como por exemplo: “alimentação escolar Quilombola” e “alimentação escolar Creche”.
Diante disso, é de extrema urgência que a prefeita Rosinha explique para a população campista, de forma pormenorizada, como esses valores federais estão sendo transacionados, se os repasses recebidos em 2014 foram usados na sua integralidade e os motivos pelos quais ela ignora os empresários locais e prestigia os do Rio Grande do Sul.
Pelo visto, a ciência exata da matemática será o grande desafio de Rosinha.
Cláudio Andrade
Porquê um governante deixaria de dar preferência ao comércio local e compraria em outro estado da federação
ResponderExcluirPior do que comprar fora e faltar alimento para os alunos na semana passada uma escola em caxeta,faltou açúcar.Parece até piada.Mas acreditem eu vi.
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