sábado, 15 de novembro de 2014

Morre o médico e ex-ministro da saúde Adib Jatene


Morreu na noite desta sexta-feira (14), aos 85 anos, o médico e ex-ministro da Saúde, Adib Jatene. A causa da morte foi infarto agudo do miocárdio. Ele estava internado no Hospital do Coração, em São Paulo, desde o dia 22 de setembro após também sofrer um infarto.

Em maio de 2012, o médico já havia sido internado com dores no peito. Ele havia passado por um cateterismo e precisou colocar um stent (prótese metálica para a desobstrução de artérias), na ocasião.

Jatene era diretor-geral do HCor e um dos pioneiros da cirurgia do coração no Brasil. Ele deixa quatro filhos - os também médicos Ieda, Marcelo e Fábio, além da arquiteta Iara - e a esposa Aurice Biscegli Jatene. De acordo com a assessoria do HCor, o velório de Jatene será realizado no anfiteatro do HCor neste sábado (15).


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

PRE/RJ acusa Garotinho, Rosinha, Clarissa e Angelo Rafael de esquema para beneficiar coligados do PR


"A prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho, o deputado federal Anthony Garotinho, a deputada estadual Clarissa Garotinho (eleita deputada federal) e o subsecretário-geral de Campos, Ângelo Rafael, são acusados pela Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) pela montagem de um esquema na Prefeitura para beneficiar coligados no Partido da República (PR) nas eleições de 2014. Também respondem à ação o tesoureiro do PR, Carlos Carneiro Neto; o proprietário da Edafo Construções, Paulo Siqueira; o presidente do Fundo de Desenvolvimento de Campos, Otávio Carvalho; e o funcionário terceirizado da prefeitura de Campos, Sandro de Oliveira.

Na ação, a procuradora regional eleitoral substituta Adriana Farias relata que um galpão da empresa Edafo, contratada da Prefeitura, foi usado para guardar material de campanha e automóveis para distribui-lo. Apreensões realizadas por fiscais do TRE em agosto constataram as irregularidades no local. Na ocasião, foi apresentado um documento que forjou a locação do galpão – também usado nas eleições de 2012 para a campanha de Rosinha Garotinho – que teria sido elaborado na Prefeitura.

“Os investigados que ostentam cargos públicos em Campos não desperdiçaram esforços para, utilizando-se da máquina administrativa, contribuir eficazmente à campanha política dos coligados ao Partido da República, em especial aos investigados Anthony Garotinho e Clarissa Garotinho, no mesmo modo de agir engendrado nas eleições de 2012, em favor de Rosinha Garotinho”, afirma a procuradora.

Além de abuso de poder político e econômico, os réus vão responder por conduta vedada pelo envolvimento de servidores e empregados da administração pública no esquema. Se condenados, os acusados podem ficar inelegíveis por oito anos e o diploma de Clarissa Garotinho pode ser cassado".

Folha da Manhã

Ata lida na Câmara comprova que Prefeitura deixou de repassar mais de R$ 39 milhões ao PreviCAmpos


A falta de repasse de verbas da Prefeitura de Campos para o Instituto de Previdência dos Servidores de Campos (PreviCampos), denunciada na terça-feira (11 de novembro), na Câmara Municipal de Campos, foi confirmada. Nesta quarta-feira (12), o vereador Rafael Diniz (PPS) leu na tribuna a ata da reunião promovia pelo Conselho Deliberativo do PreviCampos, onde foi confirmado que a prefeitura deixou de repassar para o fundo previdenciário mais de R$ 39 milhões que foram descontados dos salários dos servidores.

Presidido por Edilson Peixoto, o conselho se reuniu com o presidente do PreviCAmpos Renato Martins - empossado recentemente – para saber se a gestão anterior havia notificado o Banco do Brasil e a prefeitura sobre o atraso do repasse de verba do mês de maio até agora. O conselho esclareceu que o valor descontado do servidor representa apropriação indébita. O assunto foi pautado pelo vereador Marcão (PT) na manhã do mesmo dia, na Câmara.

Peixoto sugeriu que um parcelamento de pagamento à vista no valor de R$ 5.794.092,96, relativo aos parcelamentos em aberto, inclusive a antecipação da parcela de dezembro de 2014 e que o débito remanescente de R$ 78.184.274,18 - segurado R$ 39.803.675,82 e patronal R$ 38.380.598,36 - seja parcelado em 23 parcelas com vencimento inicial em 20 de fevereiro de 2015, com juros e correções de acordo com o Ministério da Previdência Social (MPS).

Ao ser questionado sobre a legislação que validaria o parcelamento, o procurador do Município, Roberto Landes Junior explicou que existe a possibilidade da criação de uma nova legislação no MPS. O conselho aprovou a proposta do presidente. Peixoto propôs colocar ressalva da legislação a ser aprovada, não sendo, o acordo tornará sem efeito. O conselho aprovou a proposta do presidente. Martins pediu um prazo de vinte dias para tomar ciência das demandas do PreviCampos. Uma nova reunião foi agendada para 25 deste mês.

Terceira Via

Morre, aos 97 anos, o poeta Manoel de Barros


O poeta Manoel de Barros morreu nesta quinta-feira (13), aos 97 anos, no Proncor de Campo Grande. Ele estava internado havia duas semanas e, durante esse período, passou por uma cirurgia no intestino. Conforme boletim médico assinado pela médica Carmelita Vilela, o falecimento ocorreu às 8h05 (de MS). 

As causas não foram informadas.

G1.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

“Farra das PPIs” vem à tona na Câmara Municipal de Campos


Denominada pelo vereador José Carlos (PSDB) como “Farra das PPIs”, o pagamento de gratificações a funcionários do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) tomou forma na manhã desta quarta-feira. Durante sessão na Câmara Municipal de Campos, o vereador apresentou uma relação com nomes de funcionários que receberam gratificações que vão de R$ 500 a R$ 3 mil, acrescidas nos salários reais.

José Carlos informou que os dados referentes ao pagamento de Programação Pactuada Integrada (PPI) estão no Portal da Transparência da Prefeitura de Campos. José Carlos explicou que em julho deste ano 31 servidores receberam gratificações, uma soma de R$ 45 mil. Em julho os números se repetiram. Em agosto, o número de servidores permaneceu, mas a soma paga foi de R$ 51.500. Em setembro, número de servidores repetiu, mas foram pagos R$ 52 mil. Em outubro, o número de servidores aumentou para 46, o equivalente a R$ 70.500 pagos.

“Existe um prestador que recebeu duas gratificações no mesmo mês. Queremos saber do diretor do CCZ, César Sales qual o critério usado para o pagamento dessas gratificações. Descobrimos que esses recursos vêm direto do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde. Sabemos também que além das gratificações, os recursos poderiam adquirir insumos para o combate à dengue e Equipamentos de Proteção Individual (EPI)”.

O vereador sugeriu que em 48 horas seja criada uma comissão para obter esclarecimentos sobre o repasse dessas gratificações. Sob sua presidência, a comissão vai ser formada pelos vereadores Dayvison Miranda (PRB), Rafael Diniz (PPS), Marcão (PT), Fred Machado (PSD) e Nildo Cardoso (PMDB).

Terceira Via

Renovação de matrículas nas escolas municipais a partir desta segunda


A renovação de matrícula para 2015, na rede municipal de ensino, pode ser feita a partir desta segunda-feira (27), nas escolas. Somente os pais, responsáveis legais e alunos, desde que maiores de 18 anos, devem fazer a atualização dos dados para garantir a vaga no próximo ano letivo. O período de renovação vai até 14 de novembro, mesmo prazo para o encaminhamento do aluno, nos casos em que a unidade escolar não oferecer continuidade dos estudos em 2015.

A secretária municipal de Educação, Cultura e Esportes (Smece), Marinéa Abude, chama a atenção para a comprovação do tipo sanguíneo e fator RH dos alunos no ato da renovação, nova exigência, conforme determina a lei estadual 6.683, de 15 de janeiro de 2014. “É importante que tenhamos estas informações dos nossos alunos. Além disso, a escola precisa ter os dados atualizados, telefones, endereços, entre outros, capazes de facilitar o contato da escola com a família”, reforça Marinéa.

De acordo com a Diretoria de Supervisão da Smece, a renovação de matrícula é obrigatória e cada unidade deve divulgar o prazo junto à comunidade escolar, sendo realizadas reuniões, por turma, dentro desse calendário. As datas de renovação devem ser cumpridas para que as turmas já estejam definidas dentro do prazo previsto.

Neste mesmo período de renovação, as escolas que não oferecem continuidade de estudos em 2015, devem realizar reuniões com os pais e responsáveis legais para a indicação de outras três unidades da rede, as quais a Smece pode encaminhar os alunos. A relação do nome dos alunos e respectiva unidade a ser efetivada a matrícula deve ser divulgada pela Secretaria em 5 de dezembro, através do sistema informatizado. Os alunos encaminhados para outra unidade escolar terão o prazo de 9 a 19 de dezembro para realizar a matrícula.

Assecom da Prefeitura de Campos do Goytcazes

TCE: contas da Prefeitura de Campos, referentes ao exercício de 2013, aprovadas com ressalvas


"Em sessão plenária na noite desta terça-feira (11/11) do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), as contas da administração financeira de 2013 de Campos foram aprovadas. O voto do conselheiro-relator, José Graciosa, contém ressalvas, determinações e recomendações. A decisão definitiva caberá a Câmara dos Vereadores, após votação do parecer técnico do Tribunal.

Uma das recomendações do relatório do TCE-RJ foi para que o município tenha um maior controle sobre as despesas com pessoal, uma vez que, embora não tenha atingido o limite prudencial (51,3%) previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, foi constatada uma tendência de crescimento desses gastos ao mesmo tempo em que houve uma redução da Receita Corrente Líquida. Essa situação, segundo o relatório do Tribunal, pode pôr em risco o cumprimento do limite nos próximos anos.

Entre as recomendações consta um alerta para a necessidade de imediata adequação da aplicação dos recursos vinculados à saúde. A verba tem que ser obrigatória e exclusivamente movimentada pelo Fundo Municipal de Saúde, incluindo os impostos e transferências de impostos, para atender a Lei Complementar Federal nº 141/12."

Ururau

Alunas denunciam estupros em festas da Faculdade de Medicina da USP


O Ministério Público instaurou um inquérito para apurar estupros e outros casos de violações de direitos humanos ocorridos na Faculdade de Medicina da USP, uma das mais conceituadas instituições do país. Na tarde de terça-feira, durante audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, universitárias relataram estupros sofridos durante festas promovidas por alunos do curso. As alunas denunciaram ainda uma cultura machista nos trotes aplicados nos calouros. A promotoria quer saber o andamento das denúncias que a USP registrou em trotes, festas e quais as providências foram tomadas nos últimos cinco anos.

O inquérito foi instaurado, segundo Paula de Figueiredo Silva, promotora de Justiça de Direitos Humanos e Inclusão Social, a partir de uma denúncia de uma testemunha que foi pessoalmente ao Ministério Público, no fim de agosto. - Existe uma cultura de opressão, de violência. São diversos estupros, discriminação a homossexuais, condutas violentas entre os próprios alunos. E a diretoria da faculdade não se responsabiliza. Testemunhas narram ausência de suporte da instituição. Os relatos são muito coerentes e não se tratam de casos pontuais. Há um ambiente opressor - afirma a promotora.

Os estupros foram relatados pela primeira vez publicamente nesta terça-feira. As vítimas afirmaram durante a audiência que nenhum caso foi apurado. Um deles ocorreu em 2011, durante festas organizadas pela Associação Atlética Acadêmica Oswaldo Cruz. A vítima, aluna de 24 anos do 4º ano, afirma ter sido abusada sexualmente duas vezes. Hoje, ela integra o grupo feminista Geni, criado em prol dos direitos das mulheres. Outro caso relatado ocorreu na chamada festa Carecas no Bosque, no mesmo ano. 

A universitária diz que adormeceu em uma barraca onde eram oferecidas bebidas alcoólicas. Um funcionário terceirizado da USP entrou na barraca e a estuprou. Outra jovem também afirma ter sido estuprada por dois colegas da Faculdade de Medicina durante a festa Cervejada, no ano passado. Os dois, alunos do 4º e 5º anos, a chamaram para beber no carro e ali foi agarrada.

A estudantes contam ainda que no trote as mulheres são separadas dos homens. Elas são obrigadas a sentarem no chão e os rapazes veteranos formam uma roda e cantam uma espécie de hino de conotação sexual.

Casais homossexuais relataram que às vezes são impedidos de entrar em algumas aulas dentro do campus.

Fonte: O Globo


Rosinha: decreto, licitação e incoerência


No Diário Oficial do dia sete de novembro do corrente ano, foi publicado o Decreto nº 286/2014, assinado pela prefeita Rosinha Garotinho, ordenando que os secretários municipais, presidentes das fundações, os diretores-presidentes das autarquias e das empresas públicas tomassem providências para a supressão nos contratos e convênios de caráter contínuo de, no mínimo, 20% dos valores atualmente contratados.

Segundo Rosinha, em casos específicos, a supressão pode ultrapassar o percentual de vinte por cento e, se necessário, até mesmo o cancelamento do convênio ou do contrato poderá ocorrer, conforme a Lei 8.666/93 ou atendendo superior interesse público.

Trata-se de uma nítida ação governamental para contenção de gastos e isso, por si só, já levanta uma série de questionamentos.

Quais as áreas que serão mais afetadas pela redução ou extinção dos contratos e convênios?

Alguns setores do município passam por crise de gerenciamento com má prestação de serviços à comunidade como o esgoto a céu aberto em diversas localidades, a falta de transporte público e de coleta de lixo em distritos.

Além disso, a escassez de água potável e de asfaltamento assolam o interior do município de Campos.

Caso essa redução (mal explicada) de gastos seja efetivada, da forma como consta no Decreto, teremos um final de ano tenebroso para parcela considerável da população.

As exonerações realizadas por Rosinha, tendo como motivo ‘futuras contenções administrativas’ estão sendo feitas próximas às festas de fim de ano e isso é de uma falta de habilidade tremenda.

A Administração Pública poderia garantir esses contratos e convênios, pelo menos por mais dois meses, de forma a ‘preparar’ os trabalhadores vinculados ou que, de forma indireta, sentirão os efeitos desse corte e, assim, o abalo não pegaria milhares de chefes de família desprevenidos.

Autorizar o enxugamento da máquina nessa fase que antecede o Natal e o Ano Novo parece mais uma punição pós-eleição do que sinal de austeridade.

Algumas outras publicações no Diário Oficial colocam em dúvida essa pseudo-redução de gastos. Por exemplo: no dia quinze de outubro do corrente mês, o secretário de Obras de Campos, Edilson Peixoto Gomes, homologou uma licitação, na modalidade de concorrência, oriunda do processo nº 2014.105.000094-5 PR, em que a empresa Working Empreendimentos e Serviços LTDA, CNPJ nº 05.947.935/0001-01 prestará manutenção preventiva e corretiva das instalações e de equipamentos nas escolas e creches do município.

Para essa prestação genérica, publicada no Diário Oficial, sem as devidas especificações dos serviços, a empresa receberá a vultosa quantia de R$ 7.892.340.57 .

Trata-se de uma incoerência sem precedentes. A prefeita Rosinha Garotinho fez publicar, no dia sete de novembro, um decreto para a redução de gastos. Porém, vinte dias antes do decreto, ela autoriza que o seu secretário de obras homologue uma concorrência pública de quase R$ 8 milhões.

Trata-se de uma matemática administrativa que não fecha e põe em xeque a real motivação da contenção.

Para muitos, a intenção não é a contenção de despesas e sim, uma reformulação nos quadros não efetivos da Prefeitura de Campos.

Na verdade, segundo fontes desta Coluna, esses quadros funcionais que estão sendo exonerados serão, no momento oportuno, substituídos por outros: quem sabe mais fiéis ao grupo político?

Finalizo com a célebre frase de Machado de Assis em “Quincas Borba” (1891): "O maior pecado, depois do pecado, é a publicação do pecado”.

Cláudio Andrade

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Comissão Especial do Porto do Açu realiza audiência pública com saldo positivo.



Até o dia 30/11 a comissão vai receber sugestões que serão enviadas ao governo estadual e federal

Durante audiência pública presidida pelo deputado estadual Roberto Henriques e realizada nesta terça-feira, 11 /11, na Assembleia legislativa (Alerj) ,os participantes puderam destacar as mudanças ocorridas no período de discussão da comissão e os pontos positivos alcançados.

Estiveram presentes o prefeito de São Francisco de Itabapoana, Pedro Cherene, o prefeito de Cambuci, Agnaldo Melo e o prefeito de Italva, Leonardo Guimarães. Também compareceu a coordenadora de Projetos da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio (Codin), Marisa Souza.

O presidente do Sindicato da Construção Civil, José Eulálio, destacou a reavaliação feita na contratação dos funcionários do Porto.

“Desde que começamos a discutir o reaproveitamento da mão de obra local nas audiências públicas, o número de trabalhadores contratados na região aumentou e muito. Alguns pontos ainda precisam ser discutidos, mas as audiências foram muito importantes para este avanço”, afirmou Eulálio.

Até o dia 30/11 os representantes devem enviar a comissão, suas sugestões que serão enviadas ao governo estadual e federal. O objetivo é minimizar os impactos do investimento na região, com obras estruturantes, equipamentos comunitários e políticas básicas de infraestrutura a fim de fortalecer e preparar os municípios em torno do Super porto.

Para o deputado Roberto Henriques, este trabalho da comissão tem como proposito fazer com que as reivindicações cheguem a curto e em médio prazo aos governos estadual e federal para sua execução, garantindo qualidade de vida, face aos grandes impactos que sofre a região.

Roberta da Silva Bensi Barcelos
Assessora de Comunicação do Deputado Estadual Roberto Henriques

FCJOL pagou R$ 76.000,00 mil por apresentação da Imperatriz Leopoldinense


Processo Administrativo nº 2014.019.000384-0
Objeto: Inexigibilidade de Licitação
Elementos Característicos: Contratação de profissional de qualquer setor artístico.
Partes: Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima e Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense.
Referente: Contratação do G.R. Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense para apresentação no Campos Folia 2014 no CEPOP.
Preço: 76.000,00
Data: 27/04/2014

Em carta de demissão, Marta Suplicy faz crítica indireta à política econômica


A ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou na manhã desta terça-feira (11) carta de demissão ao Palácio do Planalto, informou a assessoria da pasta. No texto, a petista fez críticas indiretas à condução da política econômica no primeiro mandato da presidenteDilma Rousseff.

A ministra demissionária escreveu no documento protocolado nesta terça na Casa Civil esperar que, em seu segundo governo, Dilma escolha uma equipe econômica que "resgate a confiança e credibilidade" da atual administração. Ainda segundo ela, os novos comandantes da economia, "acima de tudo", devem estar comprometidos com o crescimento do país.

G1.

Audiência Pública para tratar dos impactos do Porto do Açu


Audiência Pública para tratar dos impactos do Porto do Açu
A comissão é presidida pelo deputado Roberto Henriques.

Acontece nesta terça-feira, ás 11 horas, na Assembleia Legislativa, com transmissão ao vivo pela TV Alerj, audiência pública da Comissão Especial sobre instalação do Porto do Açu, presidida pelo deputado estadual Roberto Henriques.

Foram convidados prefeitos, presidentes de câmaras municipais e sociedade civil organizada de Campos, São João da Barra e norte noroeste fluminense.

A audiência tem por objetivo solicitar as autoridades presentes, sugestões que serão enviadas ao governo estadual e federal com objetivo de minimizar os impactos do investimento na região, como: obras estruturantes, equipamentos comunitários e políticas básicas de infraestrutura a fim de fortalecer e preparar os municípios em torno do Super Porto.


Roberta da Silva Bensi Barcelos
- Assessora de Comunicação do Deputado Estadual Roberto Henriques
- Produtora Band FM Campos

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Projeto Orla é tema de reunião‏ em SJB


A prefeitura de São João da Barra retomou a discussão para implantação do Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima (Projeto Orla) no município. Em reunião realizada na última semana no Rio de Janeiro, o prefeito José Amaro de Souza Neco, o coordenador de Destinação da secretaria Patrimonial da União (SPU), Carlos Rodrigues, o subsecretário de Estado de Políticas de Educação Ambiental, Paulo César Vieira, e o secretário sanjoanense de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Marcos Sá discutiram o projeto que busca o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com ampla articulação entre as três esferas de governo e a sociedade.


Segundo o prefeito Neco, o objetivo da implantação do Projeto Orla é estabelecer critérios para destinação de usos de bens da União, visando o uso adequado de áreas públicas.


“Nossa intenção é elaborar propostas viáveis que atendam o desenvolvimento social, econômico e ambiental de forma sustentável e dentro das normas patrimoniais e de ordenamento urbanístico”, disse Neco.


Na pauta do encontro também esteve a realização dos shows na orla durante o verão em São João da Barra. Ficou definido que no dia 25 de novembro será realizada uma reunião no município entre a Prefeitura, secretaria de Meio Ambiente, Inea e SPU para discutir o assunto e a possível liberação do espaço para realização dos shows.

Assecom da Prefeitura de SJB

A concepção do NOVO na Política de Campos


A atual composição da casa de leis de Campos dos Goytacazes é a prova nítida de que não basta ser novo. Todos os edis que apoiam o grupo liderado pelo deputado federal Garotinho não realizam um trabalho parlamentar no sentido eficaz da palavra. Não se trata de afirmar que os atuais oposicionistas não teriam a mesma postura. Não é isso!

Os componentes da base de apoio da prefeita Rosinha Garotinho atuam como extensão de suas mãos dentro do Legislativo. Constatação fácil de ser observada quando assistimos às sessões na Câmara.

Não há um vereador sequer da base que atue no Plenário sem que haja por trás uma ordem de comando ou de orientação vinda do casal de ex-governadores.

Certo que em qualquer composição político-partidária no país, os líderes orientam seus comandados. Todavia, o que ocorre em Campos atinge de forma direta a representação dos vereadores perante a população.

Aquele que vota em determinado candidato nem sempre está outorgando procuração indireta para Garotinho, por exemplo. Esse eleitor deseja que o vereador represente os interesses de sua comunidade e não os anseios futuros de seus presidentes de sigla.

A ideia do lançamento de novos nomes na política local é bem-vinda quando identificarmos neles a ausência das amarras do sistema. O novo nome deve ter discurso próprio mesmo sendo vinculado a um programa político que, diga-se de passagem, tem diretrizes partidárias similares na forma e no conteúdo e que não fazem diferença alguma.

A sociedade campista precisa de políticos que saibam se impor diante de seus líderes uma vez que existem questões que não podem ser levadas adiante mesmo que haja interesse de um grupo.

Apoiar um governo ou um líder também deve ter seus limites. Ainda não vislumbrei nenhum nome que possa atravessar essa barreira cujas imagens de ex-prefeitos ainda rondam como capas de proteção.

O discurso da novidade ainda é balela. Muitas pessoas com grande capacidade de representação não figuraram como candidatos no último pleito - pois sabem bem e não sejamos hipócritas - que uma campanha eleitoral é demasiadamente onerosa.

Para que possamos assistir à posse de um eleito independente e desvinculado, teríamos que ter a convicção de que a Justiça Eleitoral é garantidora, igualando os desiguais, fazendo com que os pretensos sejam eleitos por suas qualidades e não pelas forças ocultas. Forças que surgem durante o pleito e deságuam no dia da eleição em uma verdadeira multiplicação de votos.

A grande necessidade é identificar os 'tentáculos' de dependência que amarram os legisladores ao Executivo. Essa questão deve ser discutida à exaustão, pois a identificação desses nódulos pode fazer a diferença no futuro.

Cláudio Andrade