O procurador regional eleitoral, Paulo Roberto Berenguer, afirmou nesta quinta-feira que abrirá investigação para apurar denúncias de que cabos eleitorais recrutaram dezenas de pessoas na quarta-feira, em Campo Grande, para realizar boca de urna em favor de Anthony Garotinho (PR) e do candidato a deputado estadual Almir Rangel (PTdoB), conforme noticiado pela rádio CBN. Segundo a reportagem, aliados dos candidatos ofereceram de R$ 100 a R$ 150 para que moradores fizessem boca de urna para os candidatos no domingo e votassem neles.
— Se isso realmente ocorreu, configura corrupção, além de dar origem a uma ação civil eleitoral, por captação ilícita de sufrágio (compra de votos). Essa ação civil pode ter como consequência a cassação do mandato ou do diploma — disse Berenger, que prometeu abrir um procedimento administrativo que pode resultar ainda em um inquérito policial.
De acordo com a denúncia, cerca de 200 pessoas estiveram no encontro. Na gravação, um cabo eleitoral chega a ensinar como escapar da fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) no dia da eleição. “Fica a 500 metros fora da boca de urna”, diz o homem, que se identificou como Iranir.
Segundo Berenger, o esquema de fiscalização, que envolverá um esforço conjunto do Ministério Público Eleitoral (MPE), do TRE-RJ e da Polícia Militar, terá agentes atuando na região e no restante do estado para coibir esse tipo de prática, que é considerada ilegal:
— Fiscais do TRE-RJ e policiais vão estar nas ruas, além de promotores.
Por e-mail, via assessoria de imprensa, Anthony Garotinho afirmou que “desconhece o assunto (...) e que, em período de campanha, é natural aparecerem pessoas utilizando nomes de políticos de forma indevida”, lembrando que ninguém está autorizado a falar em seu nome.
GAROTINHO LEVADO, TODO ANO QUE VOCÊ CONCORRE FAZ ISSO EM TODO ESTADO CHEGA,EU DISSE CHEGA!!!!!!!!!!
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