terça-feira, 12 de agosto de 2014

Projeto de recuperação de Atafona renova esperança da população


Moradores e frequentadores de Atafona, em São João da Barra, podem voltar a ter esperança. De acordo com um projeto conceitual, apresentado pelo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), o engenheiro Domenico Accetta, a recuperação da orla do balneário de forma definitiva, assim como a melhoria do terminal pesqueiro, é possível e viável. O projeto foi feito a pedido do deputado estadual Roberto Henriques e a apresentação aconteceu nesta terça-feira, dia 12, no auditório da prefeitura de São João da Barra.

Na ocasião, Accetta mostrou casos similares onde o INPH conseguiu recuperar, como Marataízes e, principalmente, Conceição da Barra, que também é um pontal, ambas no Espírito Santo. O engenheiro também apresentou detalhes do projeto inicial. A princípio seriam recuperados quatro quilômetros de praia, no sentido Atafona -Grussai, e aumentada a faixa de areia em cerca de 100 metros. Segundo Accetta, o projeto final deve ser entregue dentro de cinco meses e a previsão é que a obra seja orçada entre 140 e 180 milhões de reais.

O prefeito de São João da Barra, Neco, se disse muito esperançoso com o projeto. "Estamos torcendo muito para que dê certo. Nós sabemos quantas pessoas perderam casas em Atafona. Esse projeto renova a esperança da população. É muito bom ter um deputado como Roberto, que está sempre lutando pela nossa cidade. Tenho certeza que, com a ajuda dele, conseguiremos recursos para esta obra", frisou o prefeito.

O deputado estadual Roberto Henriques, que foi quem solicitou ao instituto o estudo, falou sobre o sonho de ver Atafona recuperada. "Todo mundo que é da região viu, com muito pesar, o processo de destruição de Atafona pelo mar. Achávamos que não tinha mais jeito. Mas vi a recuperação que ocorreu em Marataízes (ES), procurei saber quem foi o responsável e o busquei para vir aqui e analisar se o mesmo poderia ser feito. Felizmente pode", esclareceu o deputado.

Assecom do parlamentar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

oi