sexta-feira, 18 de julho de 2014

Deputado Roberto Henriques solicita visita do Ministério do Trabalho ao Porto do Açu





Preocupado com a situação dos trabalhadores do Porto do Açu, o deputado estadual Roberto Henriques enviou ontem, dia 17, um ofício ao Ministério do Trabalho e Emprego solicitando a visita do superintendente, Antônio Henrique de Albuquerque, junto a uma equipe, aos municípios de Campos e São João da Barra. O objetivo do pedido é que o grupo analise as condições de trabalho dos funcionários do porto e discuta, juntos aos sindicatos e associações profissionais, o uso de recursos do Fundo de Assistência ao Trabalhador (FAT) para qualificar a mão de obra regional.

De acordo com Roberto Henriques, o porto vem causando grandes impactos em toda região Norte e é dever de um deputado estadual com comprometimento com a região buscar alternativas para que isso se reverta em oportunidades e vida digna para a população. “Precisamos evitar que aconteça o que aconteceu em outras regiões do país com a chegada de grandes empreendimentos que, ao invés de gerarem qualidade de vida e renda para a população, apenas garantiram o lucro de uma minoria”, frisou Roberto Henriques.

Roberto é presidente da Comissão Especial sobre o Porto do Açu da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e já realizou três audiências públicas para debater o tema.

O ofício do deputado foi enviado atendendo a um pedido do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Norte e Noroeste do estado, José Carlos Eulálio. Para Eulálio, a presença do superintendente Antônio Henrique de Albuquerque se faz urgente, uma vez que, segundo ele, a delegacia regional do Ministério do Trabalho diz não poder atuar de forma efetiva sobre o caso por falta de contingente.

“As empresas continuam não cumprindo com os acordos que celebramos. A contratação de pessoas de outros estados continua, assim como a falta de alojamento adequado, a alimentação ruim e os riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores. Com isso, as manifestações não param. Precisamos resolver esse problema logo”, destacou Eulálio.

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