A importância da destinação de resíduos sólidos, visando contribuir para conservação do meio ambiente, também é preocupação em Quissamã. E seguindo a proposta de adequar o município a um modelo que obedeça a legislação ambiental em vigor, foi realizada no último dia 24 de abril uma reunião que contou com a participação de representantes de várias secretarias da Prefeitura, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), e da empresa responsável pela coleta na cidade.
Segundo a coordenadora do Programa, Rogéria Márcia Ferreira, a reunião foi o primeiro passo concreto para a execução do trabalho, e discutiu a necessidade do cumprimento da Lei 12.305, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Começamos a fase de estruturação do programa e agora estamos formando o Comitê Municipal de Coleta Seletiva, que contará com representantes de várias secretarias da Prefeitura de Quissamã. Em princípio, tínhamos duas alternativas de coleta: a solidária e a comum. Como o município não tem catadores, optamos pelo modelo de coleta comum”, informou Rogéria, lembrando que o fato de terem convidado a empresa responsável para o encontro não significa que a mesma executará o trabalho. “Como ela já lida com o recolhimento dos resíduos na cidade, entendemos que empresa poderia passar informações sobre a experiência”.
A expectativa é de que o Programa de Coleta Seletiva em Quissamã seja implantado no segundo semestre deste ano. Inicialmente, trabalha-se com a possibilidade de um projeto-piloto, que atenderá o Centro e Barra do Furado, para depois ser expandido para os demais bairros do município. Para tanto, vai contar com a parceria do Inea no apoio técnico, capacitação das pessoas que vão lidar diretamente com o trabalho, cessão de equipamentos em regime de comodato, pelo Inea, entre outros aspectos. De acordo com Rogéria, ainda será definido como será a execução do trabalho em várias frentes, inclusive na orientação da própria população quissamaense.
Todo o material recolhido será levado para um galpão já existente no município, mas que precisa ser preparado para estocar e trabalhar os resíduos. Atualmente, Quissamã produz 14 toneladas/dia de resíduos domiciliares e aproximadamente 360 toneladas/mês. Esse material é destinado ao aterro sanitário de Macaé. E outro aspecto considerado importante pela coordenadora do Programa é que pela Lei 11.445/2007, os aterros sanitários só poderão receber resíduos não recicláveis até 2016. “Se não implantarmos a coleta seletiva, para onde enviaremos nossos resíduos a partir dessa data?”, conclui.
Assecom da Prefeitura de Quissamã.
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