O deputado estadual Roberto Henriques discursou hoje na tribuna do plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e falou sobre o fato de todos os juízes da cidade de Campos dos Goytacazes se darem por impedido para atuarem no caso conhecido como Meninas de Guarus. O caso que tomou conhecimento através dos meios de comunicação da cidade e já completa cinco anos que seu inquérito foi instaurado e não houve indiciados.
“Não é possível que até hoje, com a denúncia de um rede de prostituição infantil e a morte de duas meninas, duas crianças, nada tenha sido descoberto. O caso ficou parado muitos anos na mão do promotor Leandro Manhães e nada foi feito. Com a nomeação da promotora Roberta Felisberto Chaves, no ano passado, acendeu de novo a esperança para o povo de Campos e precisamos de um desfecho para esse caso pavoroso e dar um fim ao festival de omissões que temos assistido”, explicou Henriques.
O parlamentar aproveitou para cobrar, mais uma vez, uma posição do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, o deputado estadual Marcelo Freixo, uma posição mais ativa para o caso. Ao longo do ano passado e deste ano, Henriques cobrou via ofício, por três vezes, uma atuação do presidente da comissão sem obter resposta.
“Enviarei, hoje, um ofício para as Comissões de Defesa da Mulher e da Criança e do Adolescente pedindo apoio para a cobrança pelo andamento das investigações. Caso o deputado estadual Marcelo Freixo não aja com a mesma energia que costuma agir em outros casos, passarei uma inicial do fato determinante pedindo a assinatura de apoio de outros colegas para instalar a CPI do Caso das Meninas de Guarus. É inadmissível que mais cinco anos se passem e nada seja feito. Todos por onde esse caso passou, desde o seu início, Conselhos Tutelares, Polícia Civil e Ministério Público, precisam ser arguidos sobre a não conclusão e devida denúncia nominal dos agentes dos crimes divulgados pela imprensa”, afirmou o deputado estadual Roberto Henriques.
Como cidadão também estou indignado com este "esquecimento" do caso, acho um absurdo que fatos tão graves ainda não tenham sido esclarecidos a sociedade. Mas, o deputado incorre em erro ao culpar o Conselho Tutelar, pois o mesmo cumpriu o seu papel, apurou a denúncia, fez o flagrante junto com a policia, ouviu as testemunhas, apontou os acusados e entregou o caso ao Ministério Público. Agora esta nas mãos da Justiça.
ResponderExcluirAo anônimo das 9:37 :
ResponderExcluirOportuno seu comentário, porém ressalto que no meu discurso digo que as duas conselheiras à época (ano 2009) tomaram as providências cabíveis cumprindo o dever de conselheiras tutelares. Reafirmo que os conselhos subsequentes e os atuais estão tão silentes quanto o MP, o Judiciário, dentre outros. A sociedade espera que também os conselheiros tutelares cumpram neste momento a sua função. Mais uma vez ressalto: O Conselho tutelar na origem do caso, juntamente com o Dr. Geraldo, Delegado de Guarus, cumpriram seus papeis.
Forte Abraço
Roberto Henriques
Será que o JORNAL O DIÁRIO vai dar publicidade a isso???
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