"O povo brasileiro é sábio e percebe quem está ao lado dele", disse Dilma. "Tenho certeza de que os novos ministros darão continuidade aos projetos dos antecessores", complementou. Nas últimas semanas, a condução da política econômico tornou-se o alvo principal de ataques de representantes da oposição, em especial do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), prováveis adversários da petista na disputa presidencial nestas eleições.
Ao agradecer o trabalho dos antigos ministros, Dilma afirmou que todos "contribuíram decisivamente para a construção e consolidação de um projeto de Brasil". Esse projeto, disse ela, permitiu que o País diminuísse a desigualdade e construísse um mercado interno. A presidente também afirmou que o Brasil manteve os "fundamentos macroeconômicos" e que o País tem "uma situação de estabilidade".
Assumiram nesta segunda-feira, Néri Geller no Ministério da Agricultura, no lugar deAntonio Andrade (PMDB-MG); Clélio Campolina Diniz na Ciência, Tecnologia e Inovação, substituindo Marco Antonio Raupp; Gilberto Magalhães Occhi na pasta de Cidades, em lugar de Aguinaldo Ribeiro (PP-PB); Eduardo Lopes (PRB-RJ) na Pesca e Aquicultura, antes sob comando de Marcelo Crivella (PRB-RJ); Miguel Rossetto no Ministério do Desenvolvimento Agrário, em substituição a Pepe Vargas; e Vinícius Nobre Lages no Turismo, no lugar de Gastão Vieira (PMDB-MA). As nomeações já foram publicadas no Diário Oficial desta segunda-feira.
Estadão
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