Rose Beatriz Soares, de 43 anos, moradora de Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, vive há um ano sem andar, sem falar e deitada o tempo todo. Depois que ela teve um AVC, foram várias internações e nenhum sinal de melhora. O caso ficou tão grave que os médicos chegaram a exigir o serviço de homecare, ou seja, o serviço e os profissionais de um hospital, mas tudo isso dentro de casa. Mas, para ter acesso ao serviço, ela precisou entrar na justiça contra a prefeitura de Campos, que não teria atendido a recomendação médica.
Há 5 meses, o filho de Rose, Igor Stranvisnki, conseguiu autorização na justiça para a liberação do tratamento especializado, mas hoje conta apenas com técnicas de enfermagem, pagas pelo município. Por mês, Igor gasta cerca de R$ 600. Ele acabou perdendo o emprego para poder cuidar da mãe. O advogado da família tenta correr contra o tempo, já que a prefeitura de Campos contestou a decisão judicial.
Segundo a prefeitura, hoje em Campos pelo menos 300 pessoas são atendidas pelo PAD (Programa de Assistência Domiciliar) e 40 recebem assistência médica através do homecare. Em nota, a assessoria da Prefeitura de Campos diz que o caso da paciente trata-se de baixa complexidade e que, segundo a junta médica, não tem indicação para receber o serviço de home care que é destinado aos pacientes graves, que necessitam de mais recursos, como aspiração mecânica. Quanto ao material disponibilizado, a secretaria de Saúde disse ser o suficiente.
G1.
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