Seis meses depois da desgastante sessão em que absolveu, pelo voto secreto, o deputado presidiário Natan Donadon (sem-partido-RO), a Câmara estreou nesta quarta-feira a nova regra do voto aberto com o plenário cheio e, desta vez, aprovou sua cassação por 467 votos, 210 a mais do que o necessário. Houve uma abstenção. O constrangimento e o receio de novo desgaste, desta vez com os nomes e suas imagens expostos em transmissão ao vivo pela TV, levaram ao plenário 481 dos 513 deputados. Mas ainda assim 12 que registraram presença na Casa nesta quarta-feira não votaram. Como, para a perda de mandato, são necessários pelo menos 257 votos sim, ausências e abstenções funcionam, na prática, contra a cassação.
— Cumprimos o nosso dever. Não foi uma noite prazerosa, foi constrangedora — disse o presidente da Câmara, depois de anunciar o resultado e anunciar a perda do mandato do deputado presidiário — disse o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
O Globo
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