quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Como seria Garotinho na Oposição em Campos?


O deputado federal e líder do PR (Partido da República) tem defeitos como qualquer outro homem público. Porém, quando se trata de marcar seus adversários políticos, ele é um grande zagueiro.

Em que pese o alardeado investimento da prefeita Rosinha, no pacote de propaganda institucional de mais de R$ 60 milhões desde o ano de 2010, fato é que o município de Campos enfrenta os mais variados problemas de uma administração pública.

O estado crítico do centro odontológico da nossa Secretaria de Saúde, o mau tratamento dispensado pela Secretária de Educação aos professores da rede pública, a escassez de medicamentos nos postos de saúde, a carência de transporte público e a última colocação no Índice de Educação Básica (Ideb) são temas abordados de forma tímida e sem qualquer ação prática dos vereadores da atual oposição em Campos.

Já imaginaram o município de Campos (com todas essas mazelas), tendo Garotinho na Oposição? O quanto de mídia seria usado pelo ex-governador para desgastar a gestão em vigor? Quantos programas de rádio e quantas notas e manchetes de jornal teriam como tema as falhas do Governo Municipal?

Já teríamos presenciado um simbólico ‘abraço coletivo’ na Secretária de Educação, clamando pela saída da chefe Marinéia Abude. Seria possível, ainda, vislumbrar faixas de protesto com o nome dela sendo desmoralizado. Frise-se: todas essas manifestações, com certeza, sem o consentimento do Garotinho!

A colocação em que o município se encontra no Ideb seria pauta divulgada por todos os integrantes do grupo da oposição. Caso algum deles estivesse com mandato legislativo, isso seria tema em todas as sessões da Casa do Povo!

O valor de mais de R$ 60 milhões em propaganda institucional seria uma bandeira atacada de forma ferrenha por Garotinho. Ele certamente indagaria: por que gastar tanto com publicidade se falta colírio na farmácia municipal e se há carência de médicos pediatras em toda a rede pública?

Na Justiça, estariam sendo propostas várias ações do grupo em defesa de uma sociedade cansada dos desmandos administrativos e ávida por um candidato redentor. Um ungido que viesse para salvar o município da desgraça.

A oposição estaria com toda a infraestrutura para manter a pressão até que algo de efetivo ocorresse como, por exemplo, o afastamento do Chefe do Executivo.

Todavia, o Garotinho é hoje a situação e não há chances de um equilíbrio de forças. Logo, os poucos abnegados - que lutam por uma sociedade mais justa - precisam manter os pés firmes, elogiar o que tem sido feito pela atual gestão, mas não omitir da população as falhas administrativas a serem corrigidas em prol de um município forte e próspero.

Infelizmente, a guerra política atual tornou-se aquela em que todos atiram pelos lábios, o que, a cada dia, desqualifica o debate salutar.

A oposição não precisa ser agressiva e nominar agentes. Tem que ser atuante e enérgica, sob pena de ser oposição apenas no nome uma vez que, na sua essência, estaria sendo nada mais nada menos do que uma sombra da situação.

Cláudio Andrade.

7 comentários:

  1. A inércia, a acomodação, a falta de estratégica, da oposição campista, é que possibilita, que esse casal rosa,com toda essa idade, continuem como única solução na política local.

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  2. Parabéns Dr.Claudio muito oportuna sua postagem! Verdadeiramente é o que vivemos nesta "POBRE CIDADE RICA". Onde está a "OPOSIÇÃO CAMPISTA", dormindo? Precisa acordar! Ficará adormecida até quando? Esperando mais o quê? Carlos.

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  3. 312Claudio diante dessa sua reflexão chego a conclusão que a nossa oposição padece de um mal insanável, ou seja, competência absoluta pra enfrentar o Garotinho na situação. Reage de forma enérgica, os mecanismos jurídicos para isso temos, porque não manejá-los.

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  4. Garotinho é o Mestre...o resto, só o resto.

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  5. Ao postador, Flávio.

    Flávio T, Garotinho, seria mestre, em que ?

    Vc, quis dizer, que ele, seria o Mestre dos quadrilheiros ? Assim eu, até aceito, sua colocação.

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  6. Sábias palavras. Só faltou citar o gasto exorbitante e desnecessário com o Expoente, que não condiz com a nossa realidade.

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oi