A equipe de técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), da secretaria de Portos, chega a São João da Barra no dia 9 de outubro, onde permanecerá durante 10 a 15 dias para realizar estudo sobre a viabilidade de um projeto que possa conter o processo de avanço do mar em Atafona, na foz do Rio Paraíba do Sul. O deputado estadual Roberto Henriques, que contatou o INPH, já recebeu relatório prévio, depois da primeira visita técnica ao local, que aponta para a possibilidade de uma obra de engenharia oceanográfica para reverter o problema, iniciado há mais de quatro décadas. Essa semana o chefe de Gabinete da Prefeitura, Antônio Neves, em nome do prefeito José Amaro Martins, o Neco, cedeu toda a estrutura logística (hospedagem, estada e embarcação) para a equipe. O projeto em si não terá custo para os cofres municipais.
O diretor do INPH, Domenico Accetta, fez a primeira visita técnica ao local em junho, levado pelo deputado Roberto Henriques, que pretende desenvolver o estudo, a fim de que possam ser feitas obras que cessem a erosão, se houver viabilidade técnica, a exemplo de outras cidades litorâneas no Brasil, como Marataízes e o Pontal de Conceição da Barra, ambas no Espírito Santo, cujos resultados foram 100% satisfatórios. O relatório explica sobre a viabilidade do estudo técnico para compreender o processo e a conclusão é que a região do estudo é dinâmica e o projeto será complexo devido aos diferentes locais de erosão e assoreamento na foz.
Segundo a conclusão do relatório, feita após a primeira visita técnica, “um ponto importante do estudo será a análise da variação da vazão nas últimas décadas, para qualificar a influência do desvio das águas a montante, na vazão que chega à foz do Rio Paraíba do Sul”. O relatório também cita que para se alcançar o projeto de proteção ideal para o local serão feitos levantamentos batimétricos, perfis de praia, análise e dados de ondas e ventos e estudos de modelagem matemática.
O projeto, segundo o deputado, vai também fazer um levantamento histórico, para avaliar o processo de erosão a partir do desvio feito em Guandu décadas atrás, além de outras intervenções feitas pelo homem, somadas ao processo da natureza. “É um estudo de grande abrangência, mas com certeza pode levar a uma solução para conter o avanço do Atlântico em Atafona, que ocorre de forma mais acelerada dentre todos os pontos do litoral do país”, disse Roberto Henriques.
Assessoria de comunicação do deputado estadual Roberto Henriques
Júlia Maria de Assis
(22) 9891-4124
O Deputado Roberto Henriques mais uma vez atuando em prol da nossa Região. Como de sempre noticiando o andamento de suas ações junto aos poderes constituídos.
ResponderExcluirÉ verdade,ele sempre informando sobre as coisas que vão acontecer na região, papel digno que deveria servir de exemplo para outros deputados....
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