No ano que vem, haverá eleições gerais e, em todo o Brasil, os aptos a votar escolherão os governadores de estado, os senadores, os deputados federais e os estaduais. Em Campos dos Goytacazes, o clima pré-eleitoral já domina os bastidores dos partidos, bem como o imaginário de muitos.
Em nosso município, alguns vereadores já externam a intenção de postulação junto à Alerj. Isso não obstante a incerteza da concretização desse intento.
Certo que a cúpula que compõe a base política da Prefeita Rosinha Garotinho já está focada na viabilização da candidatura do Deputado Federal Garotinho ao Governo do Estado. O objetivo do ex-prefeito de Campos de retornar ao Palácio Guanabara é, sem dúvida, o cerne desse clima pré-eleitoral.
Esse objetivo enseja o Deputado Garotinho a articular alianças no estado, uma vez que os obstáculos para se chegar à vitória não são poucos. Além disso, na ausência de alinhamento com prefeitos, vereadores de outros municípios e alguns parlamentares de mandato, chegar ao governo do estado não passará de um sonho peculiar de um parlamentar.
Partindo dessa linha, vê-se que falta gás para alguns que pensaram que basta ter um nome razoavelmente bem cotado em pesquisas para obter o aval do líder político Garotinho. E, assim, se lançarem como candidatos a deputado estadual.
Para os que entendem os meandros internos dessas postulações é de fácil constatação que nenhum nome da base de apoio do governo municipal avançará sem a ‘autorização’ de Garotinho. Estar na base de apoio significa estar engessado.
Por exemplo: a mídia vem noticiando que a pré-candidatura de Wladimir Garotinho (presidente municipal do PR e filho do casal de ex-governadores) pode vir a não se efetivar. Essa probabilidade está sendo bem alardeada.
A meu ver, tal possibilidade é aventada por um grupo receoso de que uma vez efetivada a postulação de Wladimir, outros nomes (dentro do grupo) percam força ou sequer a ganhem em seus redutos eleitorais.
Não se pode esquecer de que o ‘ciúme tem sono leve’ e que a estrutura que vem se formando em torno do nome de Wladimir causa descontentamento nas siglas de apoio, o que faz com que o ‘fogo amigo’ comece a se valer de todo e qualquer tipo de mídia para pautar as lideranças políticas.
Não restam dúvidas de que alguns nomes que apoiam Garotinho possam crescer na reta final, mas a solidez está a favor de, no máximo, três nomes dentro do grupo. Isso elimina muitos postulantes que integram o governo, podendo abrir uma rachadura no sistema de apoio.
Entendo que um cenário mais aberto e que abarque mais nomes do grupo, só será possível quando Garotinho ‘bater o martelo’ acerca da candidatura de seu filho Wladimir.
Por enquanto, é interessante que especulações de uma eventual desistência do presidente do PR à candidatura circulem na mídia. Isso faz com que os demais postulantes - que almejem seu nome no pacote de candidaturas- continuem trabalhando de modo a evitar um êxodo precoce, o que não seria pertinente para a meta principal: a candidatura de Garotinho ao governo do Estado do Rio de Janeiro.
Por ora, é salutar aguardar. O cenário indefinido que nos é apresentado pode já estar formado. Porém, por questão de estratégia, ainda não se pode abrir as cortinas ou até mesmo o tão esperado pacote.
Cláudio Andrade
Aqueles que ocupam ou desejam ocupar um cargo eletivo deveriam ter competência e o desejo de administrar para o povo, o que não tem acontecido. Usam ou pleiteiam o cargo como degrau para enriquecimento rápido de si e de sua família. Querem construir um império às custas da inocência, da exploração daqueles que pagam seus impostos. Parasitam os cofres públicos sem vergonha e temor. Como seria bom se antes e depois das eleições eles trabalhassem para serem lembrados por obras e não por manobras. Para aqueles que querem uma carreira no serviço público, podem se preparar estudando bastante para fazer uma prova.
ResponderExcluircaro amigo claudio andrade,se você ainda não observou,quem aparece ao lado de garotinho em todas as convenções pelo estado e vereador kellinho.pode apostar vai ser a grande novidade dessa eleição.a cadidatura de kellinho tem o ojetivo de atrapalhar a eleição de joão peixoto.
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