Mais segurança e conforto para motoristas de ônibus e passageiros, além do incremento da economia estadual, são os objetivos do projeto de lei proposto pelo deputado estadual Roberto Henriques, que cria o Programa de Incentivo à Renovação da Frota de Transporte Coletivo de Passageiros Municipal e Intermunicipal no Estado do Rio.
A ideia é que todos os veículos, a partir de janeiro de 2014, disponham de direção hidráulica, câmbio automático e ar condicionado. A duração é de cinco anos, prorrogáveis por mais cinco, ou até a redução da frota dos ônibus urbanos no Estado atingir sete anos.
Os ônibus, pelo projeto de lei, deverão ser fabricados dentro do Estado do Rio, prevendo a reciclagem da frota antiga e, como incentivo, os veículos adquiridos pelo programa ficam isentos do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS). O projeto, que delega ao governo estadual a definição dos requisitos para o credenciamento das recicladoras, foi enviado à secretaria geral da Mesa Diretora da Alerj através do Sistema de Proposições Legislativas na terça-feira passada.
O objetivo, explica o deputado, é reduzir o esforço do motorista, que passa a comandar a parte mecânica com maior facilidade e segurança, reduzindo o esforço nas manobras. Com o novo veículo, é mais seguro controlá-lo em situações críticas, como estouro de pneus, desníveis acentuados na pista, desvio de obstáculos, dentre outras, possibilitando manobras mais precisas. "Reduz também a incidência de lesões, que levam ao afastamento de muitos motoristas do trabalho, já que vai permitir uma redução significativa do desgaste físico do operador, com maior nível de atenção ás condições do trajeto, favorecendo práticas de direção defensiva", explica.
Com o incentivo à renovação da frota, ganha também a economia, com a geração de empregos na nova cadeia produtiva, com destaque para os setores metal mecânico e eletroeletrônico, além da indústria de reciclagem. Roberto Henriques cita como exemplo que, no Japão, o aproveitamento da sucata do transporte coletivo de passageiros já é de 100%.
As informações são da Assessoria do parlamentar.
A como seria bom se isso de fato acontecesse! Só assim muitos carros ficariam em casa.
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