Mãe noticia falta de uniforme na Escola Rotary III e de remédios e médicos no Hospital São José

Nunca vou deixar de lutar peço que acho certo e correr atrás dos meus direitos e dos meus filhos. Bom eu tenho dois filhos menores de idade que estudam na Escola Municipal Rotary III,e as aulas começaram desde o início de fevereiro e já estamos no meio do mês de abril e ainda nem sinal dos uniformes escolares e material escolar,sem contar com a falta de segurança e na falta de respeito dos próprios alunos uns com os outros.

Essa escola é localizada na RJ 126 e não ha nenhum guarda municipal ou estadual para dar auxilio tanto ao que diz respeito à segurança e também as brigas que todos os dias acontecem do lado de fora da escola em plena rodovia sempre protagonizadas pelos próprios alunos.

Em relação ao hospital São José, faço tratamento com psiquiatra lá e de tempos em tempos o meu médico e outros também faltam sem avisar antecipadamente ou pelo menos a administração do hospital nos dar uma posição do que está acontecendo.

Ha 15 dias teve minha consulta mensal e então resolvi perguntar ao médico o motivo de suas freqüentes ausências sem avisar, pra minha surpresa e revolta ele me falou que sabe que nós precisamos da nossa consulta mensal mais ele não estava indo trabalhar porque não estava recebendo o salário e que com pelo menos dois dias de antecedência avisava que iria faltar às consultas. Isso me deixou revoltada.

Como se não bastasse quando procuramos remédios básicos como para hipertensão, diabetes, estômago, febre, antibióticos ou antiinflamatórios, simplesmente não tem, a gente fica meses sem conseguir achar esses medicamentos nos postos de saúde, já que ha alguns meses no centro de saúde só são fornecidos medicamentos controlados ou que necessitam de processos.

Agora pasme você ainda ha mais coisas inacreditáveis acontecendo no citado hospital. Outro dia precisei fazer um raios-X às 8 da manhã e a médica de plantão falou que era necessário o raios-X, porém o técnico não se encontrava no hospital apesar de ser plantão dele, pois havia saído para resolver problemas particulares e não tinha hora para voltar, então eu resolvi esperar e às 11 horas fui até a sala da assistente social que me informou que realmente não tinha previsão do técnico chegar e que era para todos que estavam ali esperando para fazer o exame fossem pra casa e voltassem no dia seguinte, entre essas pessoas pelo menos quatro eram idosos.

Eu falei que não iria pra casa e que esperaria ali até o dia seguinte, então ela se dirigiu a uma sala onde havia uma placa na porta dizendo "administração" e voltou afirmando o que já havia falado, e eu fiquei ali no corredor. Às 13 horas o tal técnico chegou pegou um garfo e uma faca e se dirigiu ao refeitório, então eu o parei e perguntei se ele não iria começar a tender aquela hora já que desde as 8 da manhã ele estava fora do local de trabalho e ainda iria almoçar antes, e ele foi muito áspero e ignorante comigo. Isso e revoltante.

Em relação ao posto de saúde que fica localizado dentro da universidade rural e em frente à rua onde eu moro, está jogado, largado, destruído, e quantos adjetivos ruins quiserem colocar mais.

São mosquitos que só faltam nos carregar, não ha material para consultório dentário, ratos, cobras, fossa sem tampa e com aquela fita de isolamento amarela e preta. Não ha a menor condição de um ser humano trabalhar assim.

Todos os funcionários desse posto são meus amigos, já que quando foi inaugurado eu já morava aqui e fazia sempre questão de ir vê-los, conversar um pouco, levar um café, e sempre fui muito bem recebida e atendida, mais nessas condições não ha como ver amigos tão queridos sendo expostos a tanto perigo e falta de condições de trabalhar.

Muito obrigada pela atenção sempre.

Jakeline Maysa Siqueira