A perda dos freios é a principal hipótese para o acidente com um ônibus da Auto Viação 1001, que, na tarde desta segunda-feira, saiu da pista da BR-116 (Rio-Teresópolis), em Guapimirim, e bateu contra árvores, deixando 11 mortos e 19 feridos.
Paulo Sergio da Luz, chefe da 4ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal, investiga também a possibilidade de o motorista do ônibus, que fazia a linha Itaperuna-Rio, ter passado mal.
Segundo relatos de outros motoristas, ele piscava os faróis ao descer o trecho, numa tentativa de alertar sobre o problema.
Policiais afirmaram que, momentos antes do acidente, um agente que estava no coletivo chegou a ligar para um posto da PRF para informar que o veículo estava sem freios. Morador de uma casa próxima ao local do acidente, Leandro Passareli, que ajudou os bombeiros a resgatar as vítimas quebrando as janelas do ônibus, também ouviu relatos de que o veículo estaria sem freio:
O motorista de um carro que vinha à frente contou que o ônibus descia piscando os faróis, numa tentativa de avisar sobre o problema e evitar uma tragédia maior. Nunca vi nada parecido, parecia uma explosão — disse Leandro.
O prefeito de Itaperuna, Fernando da Silva Fernandes, o Fernando Paulada (PPS), vai decretar luto oficial de cinco dias na cidade, de cerca de cem mil habitantes, no Noroeste fluminense.
— No ônibus havia um grupo grande de moradores de Itaperuna. Nossa cidade é praticamente uma cidade universitária, com três grandes universidades, onde há cursos de Direito e Medicina. Ainda não tenho todas as informações, por isso estou seguindo para o local. É uma tragédia — afirmou o prefeito.
— No ônibus havia um grupo grande de moradores de Itaperuna. Nossa cidade é praticamente uma cidade universitária, com três grandes universidades, onde há cursos de Direito e Medicina. Ainda não tenho todas as informações, por isso estou seguindo para o local. É uma tragédia — afirmou o prefeito.
Blog Pense Diferente e O Globo.
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