O STF (Supremo Tribunal Federal) interrompeu nesta quarta-feira o julgamento que definirá a força do PSD nas eleições municipais deste ano, sem sequer o relator, ministro José Antonio Dias Toffoli, ter finalizado seu voto.
Toffoli fez um longo voto, no qual recuperou praticamente toda a história das regras eleitorais do Brasil, desde a República Velha. Em alguns momentos, sinalizou que votará favoravelmente ao partido de Gilberto Kassab, mas isso ainda não se sabe ao certo.
Tal sinalização ocorreu pois Toffoli citou dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmando que o eleitor do Brasil vota no nome do candidato e não em seu partido. A discussão, segundo ele próprio disse quando deixava o plenário, é saber se o tempo de televisão e, consequentemente os recursos do fundo partidário, devem ser distribuídos com base no resultado das eleições anteriores ou na realidade presente no momento em que as chapas estão se formando para a realização do pleito seguinte.
“O voto no Brasil é nominal. De cada 10 eleitores, 9 votam nos candidatos e apenas um vota no partido”, disse o ministro, enquanto votava.
Fonte: Boainformacao.com.br
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