quinta-feira, 10 de maio de 2012

Governador Perillo é citado 237 vezes, durante as interceptações telefônicas feitas na Operação Monte Carlo



O depoimento do delegado da Polícia Federal Matheus Rodrigues, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, comprometeria ainda mais o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e a construtora Delta como tendo fortes relações com o grupo do empresário Carlinhos Cachoeira, preso sob acusação de comandar uma quadrilha de jogo ilegal.

De acordo com o depoimento, o nome de Perillo é citado 237 vezes, durante as interceptações telefônicas feitas na Operação Monte Carlo, por pessoas ligadas ao esquema. O delegado disse que em apenas duas ocasiões Perillo aparece conversando diretamente com Cachoeira.

Segundo parlamentares que acompanham o depoimento fechado à imprensa, a PF identificou inclusive depósitos da Delta para empresas de Cachoeira. O senador Randolfe Rodrigues, integrante da CPI (PSOL-AP), defendeu a convocação "urgente" de Perillo e de "toda a Delta". "Saio convencido de que a CPI tem que ouvir toda a empresa Delta, inclusive o [Fernando] Cavendish. Há muita relação que precisa ser explicada, e é relação direta com a organização e Cachoeira", disse o senador, que acompanha o depoimento.

"O Perillo também tem que vir urgentemente", acrescentou, dizendo que as investigações encontraram relações da organização de Cachoeira com os governos de Goiás e do Distrito Federal, embora mais intensamente em Goiás. As informações são do Portal IG.

Um comentário:

  1. A chapa esquentou na noticia do contrato da ong de oftalmologia . Acompanhe

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oi