O advogado Benedito do Carmo Mangia, de 60 anos, foi assassinado em frente ao Fórum da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, na tarde desta quarta-feira. Segundo a polícia, estão sendo adotadas três linhas de investigação para o crime. Em duas delas, a motivação seria passional. A terceira linha de investigação estaria ligada ao trabalho da vítima. O delegado titular da Divisão de Homicídios (DH), Rivaldo Barbosa, vai pedir acesso às imagens de câmeras de segurança no percurso feito pela vítima antes do crime, entre o Colégio Alfa, no Recreio, e o Fórum da Barra. Na tarde desta quarta-feira, policiais da DH localizaram o carro que teria sido usado pelo autor do homicídio do advogado. O veículo Polo de cor preta, placa LNX 2227, foi levado para a DH.
Mangia era proprietário e advogado dos colégios Alfa Recreio e Carmo Mangia, que ficam no Recreio dos Bandeirantes, também na Zona Oeste. Segundo o delegado, a vítima tem sete anotações criminais. A delegado não quis detalhar de que crimes Mangia era acusado, mas confirmou que entre eles consta uma acusação por estelionato. Na tarde desta quarta-feira já foram ouvidos quatro depoimentos relacionados ao caso, e uma quinta pessoa está sendo aguardada na delegacia para depor. Segundo Barbosa, os depoimentos e diligências seguirão até a madrugada.
Entre as pessoas a serem ouvidas, está um advogado que acompanhava Mangia. Esse advogado presenciou o crime, mas não teria visto o rosto do atirador. Parentes e funcionários do colégio também serão ouvidos pela polícia.
De acordo com pessoas que estavam no local do crime, Mangia entrava no prédio para uma audiência quando, por volta das 13h, foi alvejado por ocupantes de um carro ao descer a rampa que liga o fórum a um centro empresarial. O ocupante do carro (que seria um Polo, de cor escura) estava com o veículo aparentemente enguiçado, encostado na calçada ao lado da rampa. Quando Mangia passava do lado do carro, o bandido se aproximou e atirou. A vítima teria sido atingida na nuca, e morreu no local. Os bandidos conseguiram escapar.
Ainda segundo o delegado Rivaldo Barbosa, a audiência para qual Mangia se encaminhava iria tratar de um processo relativo à quebra de um contrato de aquisição de um terreno em Campo Grande. A polícia investiga se o caso estaria ligado à motivação do crime. As informações são do Jornal O Globo.
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