A matéria na íntegra pode ser assistida em vídeo AQUI
“O mercado pratica 10%. É o normal, é o praxe. Aí tem uma negociação melhorzinha e faz pra 15%". A frase acima mostra como funciona um esquema para fraudar licitações de saúde pública, feito entre empresas fornecedoras e funcionários públicos. A reportagem do Fantástico esteve por dois meses no setor de compras do hospital de pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro e flagrou como é feita a fraude.
“O mercado pratica 10%. É o normal, é o praxe. Aí tem uma negociação melhorzinha e faz pra 15%". A frase acima mostra como funciona um esquema para fraudar licitações de saúde pública, feito entre empresas fornecedoras e funcionários públicos. A reportagem do Fantástico esteve por dois meses no setor de compras do hospital de pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro e flagrou como é feita a fraude.
Com o conhecimento do diretor e do vice-diretor do hospital , o repórter Eduardo Faustini fingiu ser o novo gestor de compras da instituição. Todos os outros funcionários acreditavam que ele era mesmo o novo responsável pelo setor de compras, onde pôde acompanhar livremente todas as negociações, contratações e compras de serviços.
A lei brasileira prevê que empresas disputem mesmo licitações feitas em regime emergencial. Ou seja, qualquer empresa que queira fornecer um produto ou serviço para um hospital público precisa apresentar um orçamento e concorrer com outras.
No esquema flagrado pelo Fantástico, as fornecedoras se unem para fraudar a disputa. A que quer ganhar paga uma porcentagem do total do contrato para as demais -- que entram na concorrência com orçamentos mais altos. Entram para perder. A reportagem é do Fantástico.
"Eu faço isso direto. Tem concorrência que eu nem sei que estou participando," comenta a gerente de uma empresa chamada para a licitação de contratação de mão de obra para jardinagem, limpeza, vigilância e outros serviços que ganharia R$ 5.200.000 se a licitação tivesse existido.
Três das empresas envolvidas são investigadas pelo Ministério Público por diferentes irregularidades. E, mesmo assim, receberam juntas R$ 500 milhões só em contratos feitos com verbas públicas.
Uma locadora de veículos, foi convidada para a licitação de aluguel de quatro ambulâncias. “Cinco. Cinco por cento. Quanto você quer?”, pergunta de imediato o gerente. Falando em um código em que a palavra "camisas" se refere à porcentagem desviada, ele aumenta a propina. “Dez camisa [sic], então? Dez camisa?".
O presidente do conselho da locadora garante que o golpe é seguro e, o pagamento, é realizado em dinheiro ou até mesmo em caixas de uísque e vinho. A empresa ganharia R$ 1.680 milhão pelo contrato. "Eu vou colocar o meu custo, você vai falar assim: ‘Bota tantos por cento’. A margem, hoje em dia, fica entre 15 e 20", explicam o diretor e o gerente de uma empresa convidada para a licitação de coleta de lixo hospitalar. "Nós temos hoje, aproximadamente, três mil clientes nessa área de coleta", afirmam.
Para esconder a fraude da fiscalização, o dinheiro do suborno é espalhado por vários itens da proposta vencedora. O dono da empresa de jardinagem e vigilância diz à reportagem, que está acostumado a fraudar licitações, e a gerente comenta que o fraude é "ética de mercado". "No mercado, a gente vive nisso. Eu falo contigo que eu trago as pessoas corretas. Eu não quero vigarista, não quero nunca".
A RUFOLO atua em Campos.
ResponderExcluirQuer mais evidencia?
ACORDEM EVANGÉLICOS!
E com que cinismo esta Renata narra os fatos.
ResponderExcluirSe não houver punição efetiva se configurará de vez o descrédito das Instituições fiscalizadoras e judiciárias neste país.
Esta Rufolo em Campos, onde tem fumaça tem fogo, e como tem fogo, pode abrir a caixa que com certeza cai encontrar esquemas, Atenção Policia Federal, é hora de agir.
ResponderExcluirhttp://www.transparencia.campos.rj.gov.br/online/Relatorio_de_pagamento.pdf
ResponderExcluirPorta da Transparência - pag 4.
Tem q também verificarem a Empresa Facility Staff!!!
ResponderExcluirEla dava risadas debochadas..
ResponderExcluirNão vai dar em nada, vai tudo prescrever, vão dizer que era bravata, até por não ter havido crime algum já que as licitações não se efetivaram.
ResponderExcluirParabéns aos realizadores da matéria, ficou perfeita.
Se pudesse iria morar em outro país, mas como não é fácil se estabelecer em outro país por dificuldades com a língua e o mercado de trabalho tenho que viver aqui mesmo, pagando pedágio (vulgo imposto, tributo e outros nomes para extorção estatal) para bandido pé de chinelo desviar e viver como faraó, marajá e etc.
É óbvio que as provas são irrefutáveis! Mais ai vão algumas perguntas! Será que ninguém sabia que funciona assim e vai continuar? Como a Rede Globo ganhou os direitos de transmissão do campeonato brasileiro? O jornalista ao ser nomeado se tornou funcionário público, mesmo q não tenha efetivado contratos, ao pedir propina cometeu crime de corrupção ativa e peculato? O diretor do hospital praticou ato de improbidade administrativa, ao nomear falso funcionário público? E por fim! Qual é o limite do jornalismo?
ResponderExcluirO anônimo das 14:54 está mudando o foco das atenções por quê?
ResponderExcluirSó para dar uma de advogado do diabo: poderia um diretor do hospital da UFRJ, que é federal, portanto público, permitir que um jornalista durante 2 meses se passasse por funcionário público, atuando dentro das instalações do hospital, com objetivo de desenvolver matéria jornalística? Está clara a falsidade ideológica, exercício irregular da profissão e portanto o evidente crime. Se o diretor tinha suspeitas deveria comunicar à polícia federal e com autorização judicial, permitir a um policial(outro funcionário público)a investigação. Com uma equipe de advogados competentes as empresas poderão fazer disso uma enorme pizza.
ResponderExcluirAo anônimo de 14:09
ResponderExcluirNão é desviar o foco, mais sim uma constatação!!! Todo mundo sabe que funciona assim e vai continuar, pq o sistema foi feito pra ser assim! O q irrita e indigna nao são os fatos, pq estes todo mundo sabe como acontece, mais sim o teatro que autoridades se apresentam - como se nao soubessem de nada, como se fossem pegos de surpresa - normalmente todo mundo leva inclusive os diretores do hospitais e quem os indicou. Ai vem as autoridades e a rede Globo pousar de paladino da moralidade, todos fazem parte inclusive a Globo, que já fraudou inúmeras licitações inclusive os direitos de transmissão do campeonato brasileiro de futebol. A Geo Eventos tem como principal acionista a rede Globo e foi contratada pra organizar eventos ligados a copa do mundo pela prefeitura do Rio sem licitação, ou seja por Inegibilidade que e muito pior. Então por favor nao me venham pousar de vestais que nao sabiam, e um atentado a inteligência !!!!
Ao anônimo de 14:09
ResponderExcluirNão é desviar o foco, mais sim uma constatação!!! Todo mundo sabe que funciona assim e vai continuar, pq o sistema foi feito pra ser assim! O q irrita e indigna nao são os fatos, pq estes todo mundo sabe como acontece, mais sim o teatro que autoridades se apresentam - como se nao soubessem de nada, como se fossem pegos de surpresa - normalmente todo mundo leva inclusive os diretores do hospitais e quem os indicou. Ai vem as autoridades e a rede Globo pousar de paladino da moralidade, todos fazem parte inclusive a Globo, que já fraudou inúmeras licitações inclusive os direitos de transmissão do campeonato brasileiro de futebol. A Geo Eventos tem como principal acionista a rede Globo e foi contratada pra organizar eventos ligados a copa do mundo pela prefeitura do Rio sem licitação, ou seja por Inegibilidade que e muito pior. Então por favor nao me venham pousar de vestais que nao sabiam, e um atentado a inteligência !!!!
Sou ex-funcionário da empresa Rufolo trabalhei 2 anos e meio fui demitido, e até hoje não pagaram nada a que tenho direito, a rescisão de contrato, fundo de garantia, cumprir o aviso prévio em dezembro, dia 3 de janeiro era o dia para receber, eles ligaram cancelando e que ligaria para dar uma nova data, passou-se 10 dias nada ai liguei para empresa e disseram que não tinham previsão para o pagamento, depois de 2 meses outros empregados que estão na mesma situação (tem outros em situações diferentes que também não recebem) foram a empresa e obtiveram a resposta que seria pago na semana seguinte, mas teve a matéria do fantástico ai cancelaram mais uma vez então fui lá para saber qual seria a posição da empresa tive a reposta que seria depositada a quantia da rescisão na minha conta e que a homologação seria no sindicato, chego a data prevista para o acerto eles cancelaram novamente e nem depositaram o tal dinheiro da rescisão, bem a pergunta é qual a melhor maneira de colocar na Justiça: uma ação com junta ou individual o que vocês me aconselham, espero respostas obrigado.
ResponderExcluirRENATA CAVAS MINHA GORDA SAFADA.
ResponderExcluirSó Lamento.
Você Perdeu.
Seus Euro ou Ine.Ine.....
hehehehehehe.....................