sábado, 25 de fevereiro de 2012

Feijó diz que "Operação Sanguessuga" foi uma armação do PT para abafar o "mensalão"


"....fui um dos poucos políticos que conseguiu se reerguer".

O deputado Federal Paulo Feijó (PR/RJ) disse no Programa Entrevista Coletiva apresentado pelo jornalista Felício de Souza na Rádio Diário FM que o escândalo das ambulâncias foi uma armação do PT para abafar o escândalo do ‘mensalão’.

Em 04 de maio de 2006 a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Sanguessuga para desarticular o esquema de fraudes em licitações na área de saúde. De acordo com a PF, a quadrilha negociava com assessores de parlamentares a liberação de emendas individuais ao Orçamento da União para que fossem destinadas a municípios específicos. 

Com recursos garantidos, o grupo - que também tinha um integrante ocupando cargo no Ministério da Saúde - manipulava a licitação e fraudava a concorrência valendo-se de empresas de fachada. Dessa maneira, os preços da licitação eram superfaturados, chegando a ser até 120% superiores aos valores de mercado. O "lucro" era distribuído entre os participantes do esquema. Dezenas de deputados foram acusados. 

Feijó, que na época era do PSDB/RJ e adversário ferrenho de Garotinho disse na entrevista que noventa e cinco dos cem parlamentares citados no escândalo dos ‘sanguessugas’ nada fizeram de ilegal. Ele foi claro ao afirmar que apenas liberou as emendas, mas não poderia ser responsabilizado pelas irregularidades no destino dado aos numerários. 

Segundo a Polícia Federal, a organização negociou o fornecimento de mais de mil ambulâncias em todo o País. A movimentação financeira total do esquema seria de cerca de R$ 110 milhões, tendo iniciado em 2001. Na operação foram presos assessores de deputados, os ex-deputados Ronivon Santiago e Carlos Rodrigues, funcionários da Planam (empresa acusada de montar o esquema de superfaturamento e pagamento de propinas) e a ex-assessora do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino. O grupo ficou conhecido como a "máfia das ambulâncias" ou também "máfia dos sanguessugas". 

Paulo Feijó disse ainda foi um dos poucos políticos que conseguiu se reerguer, pois segundo ele, uma vez sem mandato, o retorno aos cargos públicos eletivos é muito difícil. No seu caso, segundo ele, houve um linchamento político que lhe deixou muitas marcas. O nobre parlamentar agora irá ser um dos coordenadores de campanha do PR.

4 comentários:

  1. Se isso aconteceu realmente, aprendeu direitinho como puxar o tapete dos outros, não é mister bin?... Isso para você é muito pouco, é o seu último mandato, aproveite.

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  2. Um ilícito justifica outro senhor deputado??
    Isso se chama falácia.
    Nos poupe.

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  3. Vai coordenar campanha do PR com o salário de "deputado" que o nanico deu para ele... deputado federal com 22.ooo votos. PIADA!!!

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  4. Prezado Cláudio,Paulo Feijó na época renunciou ao mandato para não ser cassado?

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oi