quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Bois de presépio



Por Luciana Portinho

Há um ponto limítrofe para tudo. Toda matéria encerra em si uma energia que lhe é própria. Transpor este limite significa, popularmente falando, forçar a barra, é deixar aflorar outro conteúdo. Pois assim foi, é e será. A realidade um dia foi um sonho, ou pesadelo. 



Todas estas considerações acima só têm um propósito; exclamar do despropósito da PMCG de trazer os Bois, os nossos pintadinhos para desfilar em Guarús no meio da cena de Natal. Alguém entendeu?! Inventaram que o Carnaval de Campos é em julho ou agosto, sei lá, tanto faz. É a família do poder local que altera como bem lhe desentende o calendário oficial de festividades! Depois, choram a ausência da sombra do turismo em nossa terra.

Matéria de ontem (13/11), capa da Folha Dois, na escrita de Thaís Tostes, traz bem o panorama da confusão. No pano de fundo, uma das obras que se arrastam pesadas, o CEPOP, por não menos de SETENTA MILHÕES DE REAIS. Um verdadeiro desfile alegórico com o orçamento municipal. Bom, desta vez, até o Secretário Municipal de Cultura, Orávio de Campos, preferiu não expor qualquer posicionamento. Mais sensato e inteligente. Esta faraônica obra é agora prometida para 2012. Integrará o calendário eleitoral de inaugurações. A poderosa família é pródiga em trapalhadas e o campista forte, bravamente resiste.

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