Em pleno sábado (6) desceu ao meio-fio o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan (foto). É o número dois da pasta. Acima dele, apenas o ministro pemedebê Wagner Rossi. Por que saiu Ortolan? O de sempre: suspeita de corrupção.
No miolo da nova encrenca está um personagem chamado Júlio Fróes. Frequenta o submundo do ministério. “Doutor Júlio”, como é chamado pelos servidores da Agricultura, foi içado à superfície em notícia produzida pelo repórter Rodrigo Rangel.
Descobriu-se que, embora não tenha vínculo funcional com o ministério, “doutor Júlio” dispõe de uma sala no prédio. Com telefone, computador e secretária, o “doutor” trabalha na sobreloja. É nesse piso que funciona a comissão de licitações.
Levado ao ministério por Milton Ortolan, o subministro, “doutor Julio” opera nos dois lados do balcão. Num, ele prepara editais e analisa processos de licitação. Noutro, zela pelos interesses das empresas que disputam as verbas fedeais –R$ 1,5 bilhão só em 2011.
Celebrou-se no ano passado o negócio inaugural do “doutor”. Envolveu a contratação de serviços da Fundasp (Fundação São Paulo). Trata-se da mantenedora da Pontifícia Universidade Católica.
Servindo-se da estrutura do ministério, o “doutor” levou 48 horas para preparar o processo.
O ministro Wagner Rossi autorizou a contratação da Fundasp. Negócio de R$ 9 milhões. Sem licitação. Representava a fundação o mesmo “doutor Júlio” que instruiu o processo. As informações são do jornalista Josias de Souza.
vcs estão preocupados com a corrupção e nós aqui do Jockey que a água que é distribuída está com teor alto de cloriformes fecais( cocô mesmo)
ResponderExcluirtemos 3 creches aqui , fora as escolas , , na minha casa tomamos água mineral, mas agora aumenta o gasto,para cozinhar também............ é......... VIVA CAMPOS!
"Campos, minha cidade, meu terror"
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