Estão na lista dos supersalários a secretária-geral da Mesa, Cláudia Lyra e a diretora-geral, Doris Marize. O antecessor de Doris, Haroldo Tajra, hoje diretor do Interlegis, também faz parte da relação.
O antecessor de Tajra, o hoje deputado distrital, Agaciel Maia, que deixou o cargo com as denúncias dos atos secretos do Senado, não faz parte da lista dos supersalários. Mas sua mulher, Sânzia Maia, está na auditoria preparada pelo tribunal de contas. Procurados, nenhum deles quis se pronunciar ou retornou os contatos do Congresso em Foco.
A assessoria do Senado diz que, no passado e hoje em dia, sempre cumpriu a lei: “Se tinha alguém ganhando acima do teto, isso não caracteriza nenhuma ilegalidade”.
De acordo com a auditoria do TCU, a secretária-geral da Mesa, Cláudia Lyra, recebeu R$ 27.083,87 em agosto de 2009, quase R$ 2.600 a mais do que o subsídio de ministro do Supremo à época. Na função desde 2007, Cláudia Lyra é sucessora de Raimundo Carreiro, que se tornou ministro do Tribunal de Contas da União naquele ano e hoje é exatamente o relator dos processos que tratam das auditorias nas folhas de pagamento do Senado, da Câmara e do Poder Executivo.
As informações são do site do Congresso em foco
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