A polêmica que envolve os bombeiros do Estado do Rio de Janeiro e o governador do Sérgio Cabral é fruto de longos anos de gestão administrativa sem planejamento. Desde já quero manifestar o meu apoio irrestrito ao pleito desses valorosos funcionários públicos, todavia, entendo que uma postulação desse porte precisa, sob pena de esvaziamento, de uma liderança.
Entendo que a remuneração vergonhosa percebida atualmente pelos integrantes da corporação é passível de revisão urgente. Por outro lado, qualquer pessoa desprovida de paixões políticas sabe muito bem que uma alteração salarial de uma classe funcional não é feita a ‘toque de caixa’.
Uma evolução remuneratória que chegue ao patamar para um mínimo existencial precisa de um trabalho de gestão administrativa gradual. Nesse sentido, não há como analisar a questão de forma simplória e focá-la apenas nas últimas declarações de Sérgio Cabral.
Trata-se de uma questão de ordem econômica, onde os impactos de um possível aumento salarial devem ser discutidos sob pena sacrificar-se a máquina administrativa. Ao meu sentir, precisamos observar onde se encontra o nascedouro dessa problemática.
Quais foram os principais erros administrativos dos últimos governos estaduais que não possibilitaram um reconhecimento maior, via regular remuneração, desses trabalhadores?
Não há nesse momento espaço para tiragens espetaculosas de cunho partidário. Temos que contabilizar o que foi feito nos últimos anos para a classe, pelos últimos gestores. Quais foram às manobras de ordem monetária inseridas na administração que pudessem viabilizar um gradual e linear aumento real para os integrantes do Corpo de Bombeiros?
O ‘buraco’ do contexto é mais em baixo. Essa história oportunista de sair por aí, como muitos fazem, a mando de outros, atacando o Governador não leva a lugar nenhum. Nunca se precisou tanto de ordem.
As prisões efetuadas que, ao meu sentir, precisam ser avaliadas quanto à forma e extensão, não é sinal de avanço e sim de que há necessidade urgente de um comando para equilibrar as forças. Nunca na história recente, uma manifestação, diga-se de passagem, legítima, obteve êxito pautado no enfrentamento.
Os meios de comunicação e os sindicatos são vias mais seguras de luta. A imprensa deveria ser o alicerce ao passo que o sindicato a matriz postulatória e envolta em sobriedade e maturidade.
Apoio à solicitação dos Bombeiros, todavia tenho as minhas dúvidas se o caminho escolhido até o presente momento é o mais eficaz.
Cláudio Andrade
Sugiro, para que se encontre recursos para um aumento imediato, que se exonere servidores fantasmas, como o tal servidor do Estado que morava em Miami e assinava o ponto via sedex.
ResponderExcluirEste certamente ganhava mais de mil reais e nada produzia para o Estado, sendo sem a menor dúvida absolutamente desnecessário e um fator que contribui para que bombeiros e outros servidores que realmente trabalham ganhem pouco ou quase nada.
Alguém discorda?
Concordo com td q o Claudio disse... Sou a favor de uma remuneração mais justa, assim como para policiais militares, professores e tantas outras profissões que influenciam diretamente para um pais mais desenvolvido. Mas creio que a forma q os bombeiros procedem não é melhora em nada o quadro, pelo contrário, faz com q percam a razão diante ao Estado.
ResponderExcluirVandalismo, quebra quebra não leva a nada...
....vou invadir o CESEC, sozinha, ok?
ResponderExcluirmas talvez veja o FUNDEB de "passagem"
Vera cardoso
ps :professores medrosos levem café forte pilão e cigarros pra mim,ok?