CASO BRUNO: CORPO DESINTEGRADO E PLANO PARA MATAR JUÍZA É DESVENDADO EM MINAS

O Jornal Estado de Minas noticiou que o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, teria um plano para matar a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, e o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil.

A denúncia foi realizada pelo advogado criminalista José Arteiro, a partir de relatos de um presidiário companheiro de cela do Bola na Penitenciária Nelson Hungria. A lista de possíveis vítimas ainda inclui o próprio Arteiro, assistente da acusação no caso Bruno, e outras pessoas que estariam "prejudicando a vida" do Bola.

O nome que encabela a lista é o da juíza Marixa Fabiane, que preside o processo do sequestro, morte e ocultação do corpo de Eliza Samudio. Em seguida, conforme a documentação entregue pelo advogado, vem o delegado Edson Moreira, que comandou as investigações do caso Bruno e foi o responsável pela prisão de Bola, Bruno, Macarrão e outros acusados.

Nas conversas entre Arteiro e Oliveira, o companheiro de cela de Bola chegou a dizer que o ex-policial confessou ter assassinado Eliza Samudio, mas que a polícia jamais encontrará o cadáver, pois o corpo foi totalmente carbonizado e desintegrado. Jaílson não soube precisar em que lagoa as cinzas teriam sido atiradas. O detento deve ser transferido de prisão, para garantir sua integridade física.