O poderoso terremoto e o enorme tsunami que devastaram o nordeste do Japão na sexta-feira fizeram mais 1.800 mortos e desaparecidos, segundo um novo balanço provisório baseado em números da polícia e uma contagem da AFP.
A Polícia Nacional estimou neste sábado que sejam 685 mortos e 643 desaparecidos. No entanto, essas cifras não incluem os 200 a 300 corpos encontrados na costa de Sendai (nordeste), que teriam sido levados pela onda de mais de dez metros de altura, nem os 300 a 400 cadáveres descobertos pelo exército no porto de Rikuzentakata (nordeste), que foi engolido pelo tsunami.
"Foi o terremoto mais forte desde a Era Meiji (1868 a 1912)", declarou à tarde o porta-voz do governo, Yukio Edano, acrescentando que esperava "mais mil vítimas". O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, declarou neste sábado que o terremoto de magnitude 8,9 e o tsunami que varreu a costa do país constituíam "um desastre nacional sem precedentes".
Além disso, uma explosão ocorreu neste sábado na usina nuclear de Fukushima Nº1, situada na região atingida, derretendo parte do prédio que comporta o reator número 1. As autoridades ordenaram a evacuação dos habitantes a um raio de 20 km da central.
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