O Brasil elegeu no dia de hoje a sua primeira presidenta. Inegável a contribuição de Lula para o êxito de um trabalho político que teve, como marco inicial e ponto nodal, uma das maiores crises políticas do país: o Mensalão.
Caso não houvesse o dito escândalo, Lula poderia escolher entre José Dirceu ou Antônio Pallocci, pois qualquer um deles estaria eleito. Caso desejasse uma mulher do berço petista, seria Marina Silva, a nova chefe do poder Executivo Federal. Todavia, as nuances convergiram para Dilma Roussef, a pedetista mais petista de todas.
Lula desconstruiu em parte a Dilma arrogante, ditadora e antipática. Transformou a sua imagem elitista em uma 'moldura' palpável e aceita pela massa oriunda dos grotões e anexada de forma definitiva ao cinturão de contenção de pobreza, planejado de forma cirúrgica pelo filho do Brasil.
Luis Inácio provou que existe a possibilidade de construção de nomes, mesmo no momento onde as opções desaparecem em meio a inúmeros processos judiciais. O projeto para eleger Dima começou na própria blindagem posta à disposição do mais famoso metalúrgico do mundo.
Nada colou em Lula e por conseguinte, seus índices de aprovação foram às alturas e lá estacionaram como se fossem um apêndice dos céus.
O maior desafio de Dilma será passar quatro anos administrando um grupo de réus confessos que, graças à incrível habilidade lulista, sofreram menos danos do que realmente mereciam.
Além disso, terá que conter, com enorme habilidade, o apetite incontrolável do PMDB, no que tange a cargos, ministérios e estatais.
O aborto e o homossexualismo de campanha se foram. Junto deles, desapareceram também Silas Malafaia, Chalita e os demais religiosos que, valendo-se do livro sagrado, estiveram de olhos voltados nos dividendos eleitorais relativos aos tão caros e delicados temas.
Torço por um país melhor e que o tripé formado pela educação, saúde e segurança seja ampliado. Desejo que os favores materiais sejam diminuídos, que a formação educacional seja um norte a ser seguido e que a as ações em favor da Segurança Nacional nos faça acreditar que a paz não é somente um estado de espírito.
Boa sorte Dilma.
Cláudio Andrade
Dr. Claudio,
ResponderExcluirsua postagem está muito boa.Faz uma análise correta da imagem de Dilma em essência e na imagem que Lula projetou da Presidente que ele queria para o Brasil.Interessante como a popularidade de Lula é paLpável, é reconhecida, enquanto Dilma segura uma antipatia , um espírito durão mesmo que amaciado nos últimos meses de campanha.
Agora é enfrentarmos os novos dias, acreditando que tudo valeu a pena. Torcemos por nós e por ela que necessita de uma corrente de bons pensamentos sob vários aspectos de sua vida.
Oh! Blogueiro cara pálida! A Presidenta é do Brasil não é do Lula não! Esqueça o Lulinha Paz e Amor! Agora,querendo você ou não, é hora de torcer para dar certo! Você está parecendo o Senador Álvaro Dias,ontem, na Band (#*@*%*$!&**)! Mude o disco! A eleição já acabou! É ela....!
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