O avanço das mídias alternativas tem causado a reestruturação dos jornais impressos. Aguns abandonaram a versão original e passaram a investir no espaço on line como o Jornal do Brasil. Por outro lado, alguns decidiram nutrir a duas linhas.
Independente da posição empresarial escolhida, os proprietários e jornalistas desses meios de comunicação precisam ter mais cuidado ao elaborarem as suas matérias.
O desespero da notícia em "primeira mão" pode ter efeito contrário, como no caso que relataremos a seguir:
Um determinado jornal designou duas equipes para matérias díspares. Um grupo foi fazer a cobertura de um grupo de coralistas de uma Igreja e o outro, foi ao presídio relatar um coral de presidiários.
Após a realização de ambas as matérias, o periódico preparou o material para ser divulgado. No dia seguinte, eis a grande gafe: no jornal impresso constava a foto das coralistas, entretanto, o título afirmava que os personagens eram presidiários.
Isso ocorreu nos idos de 2001 e gerou danos.
Entendo que toda a mídia deveria atentar-se para isso.
Para que os danos sejam evitados, necessário se faz um trabalho mais apurado do grupo jornalístico, para que o 'fígado' não seja colocado na frente da coerência, como acontece demais em toda a mídia nacional.
Cláudio Andrade
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