segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ALGUÉM MUDA QUANDO CASA?




O casamento é um ato jurídico negocial solene, público e complexo, mediante o qual um homem e uma mulher constituem família, pela livre manifestação de vontade.

Entretanto, a grande questão é saber se o ato matrimonial altera o jeito de ser dos nubentes. Para muitos o casamento é a tábua de salvação, pois uma vez casado, aquela mulher se torna honesta e de caráter e o homem ético e fiel.

Trata-se de uma grande inverdade. Nos dias atuais, o ato matrimonial se encontra fortalecido, pois os motivos que levaram muitas pessoas ao enlace matrimonial, hoje em dia tornaram-se aceitos pela sociedade.

Durante décadas, milhares de pessoas casaram-se para ter liberdade, praticar sexo, dormir fora de suas residências e viver a vida. Hoje, tudo isso é possível sem o casamento. 


Ao meu sentir, essa permissão social é salutar, pois irão migrar para a entidade casamento, aqueles que acreditam no simbolismo do mesmo. O casamento não será uma 'válvula de escape' para os problemas da vida de solteiro. 

Os noivos, ao contraírem o matrimônio, não deixam para trás os vícios de conduta. O que faz um casamento ser duradouro é a experiência de vida adquirida na fase preliminar. Um homem e uma mulher têm o direito sagrado de conhecer bem que será o seu parceiro para o resto da vida. Não é essa a função do casamento? Até que a morte os separe?

A sociedade ainda impõe regras desastrosas aos seus membros. A vergonha de um pai, pela gestação solitária da filha, pode redundar em um casamento forçado e de conseqüências terríveis. Alguém acredita que uma jovem de dezesseis anos transe com o namorado para ter filhos?


   A gravidez é inesperada, mas não precisa ser indesejável, basta um amparo paterno firme para que o fiasco do relacionamento não seja confundido com a expectativa do filho que está por nascer.

O casamento deve ser uma fase construída pelo interessado e não por terceiros. O sonho de constituir uma família adotando essa espécie de entidade familiar deve ser único dos interessados. Os pais não vão resolver seus problemas, nem mesmo mudarão a conduta de seus filhos, obrigando-os a casar.

A convivência a dois é delicada, logo, quanto menos erramos na escolha melhor. Para isso, a fase inicial é de suma importância, afinal, alguém acredita que um contrato de casamento carregue a garantia de uma convivência salutar e respeitável? O que não realmente não podemos esquecer é que o casamento, para muitos é um ato santo, mas nem todos que casam são.

Cláudio Andrade

5 comentários:

  1. Gostei de sua postagem.Uma postagem à la Jabor, porque corajosa! hehe.

    Tem um livro muito bom que aborda casamento de uma forma que nunca vi ninguém abordar. O autor é uma Clarice Lispector da Literatura evangélica com abordagem viva sem pieguice e cheio de cumplicidade.

    Livro: O Misterio do Casamento- Mike Mason

    Você vai gostar muito. Não temos vontade de parar quando começamos a ler. Pede a sua mulher para ler alguns pedaços para você quando estiverem debaixo da coberta quientinha. Bem, aqui tá frio, não sei Campos. Pode ler sem coberta também... É muito bom! hehe


    iiiiiiiiii olha a palavrinha:
    booddleu

    Bode também pode ler. kkkkkk

    Ei bode anônimo, vc deve ler também tá? Sugestão da verificação aqui. Num tenho nada com isso.
    Acho que se Bode ler, vai me deixar mais à vontade para falar as coisas sem nexo aqui.É que o lçivro amança as pessoas e as tornam mais toleráveis.
    Né, não, Claudim?

    ResponderExcluir
  2. Gostei de sua postagem.Uma postagem à la Jabor, porque corajosa! hehe.

    Tem um livro muito bom que aborda casamento de uma forma que nunca vi ninguém abordar. O autor é uma Clarice Lispector da Literatura evangélica com abordagem viva sem pieguice e cheio de cumplicidade.

    Livro: O Misterio do Casamento- Mike Mason

    Você vai gostar muito. Não temos vontade de parar quando começamos a ler. Pede a sua mulher para ler alguns pedaços para você quando estiverem debaixo da coberta quientinha. Bem, aqui tá frio, não sei Campos. Pode ler sem coberta também... É muito bom! hehe


    iiiiiiiiii olha a palavrinha:
    booddleu

    Bode também pode ler. kkkkkk

    Ei bode anônimo, vc deve ler também tá? Sugestão da verificação aqui. Num tenho nada com isso.
    Acho que se Bode ler, vai me deixar mais à vontade para falar as coisas sem nexo aqui.É que o lçivro amança as pessoas e as tornam mais toleráveis.
    Né, não, Claudim?

    ResponderExcluir
  3. Escreveu bem como sempre, só que o entendimento do casamento perpassa pelas experiências individuais, ou melhor, explicando de acordo com cada casal.
    Relacionar-se com o outro é um exercício diário, de profunda aceitação e respeito.Nem sempre tão fácil. E como é possível alguém mudar quando se casa.

    ResponderExcluir
  4. O problema é que muitos AINDA buscam a INSTITUIÇÃO ,não fosse assim o sonho do casamento (cerimonia...)não existiria em alguns qdo não se tem um alvo específico , ou seja, alguem com quem casar.
    Desejar algo sem ter o ¨objeto¨, ou seja, a figura para sua concretização é sureal e acontece muito, principalmente em cidade do interior.
    Até que a morte os separe é outra loucura.Como fazer uma promessa desta?Pode até acontecer mas não está no reino das coisas necessárias , logo, obrigatórias.
    Todos ( ou quase todos)mudam com o passar do tempo, independente de casar-se ou não.As experiencias pelas quais pasamos no decorrer do vida nos faz outros sendo os mesmos.
    O que é diferente de mudar , forçar ¨a barra¨ de um dia para o outro só porque casou .Não tenhamos duvidas que mais cedo ou mais tarde o outro pelo qual mudamos será cobrado por nós pela dívida ( só na nossa cabeça )que terá para conosco.

    ResponderExcluir
  5. Em pleno século XXI essas cerimonias são espetáculos para a platéia.
    Casamento de VERDADE não é a cerimonia, é companheirismo que deve ser entendido como a minha capacidade de possibilitar as realizações do outro ,sejam quais forem os desejos do outro.
    QUEM SE DISPÕE A ISSO?
    Rédea nem cavalos querem e ciume não é prova de amor como os incautos imaginam.
    CRESCEI ANTES DE MULTIPLICAI-VOS!

    ResponderExcluir

oi