"decidem quem merece e quem não merece a duvidosa honra de suas calúnias."
Um dos princípios norteadores da informação jornalística é, segundo o código de ética do setor, a imparcialidade. Salvo as exceções do jornalismo opinativo e dos editoriais, os veículos de informação devem se ater à informação pura e simples, sem deixar de verificar os fatos e atualizar os dados de forma a não incorrer em divulgações inverídicas e muitas vezes caluniosas.
Esse tipo de informação, e aqui me refiro às inverídicas, trazem danos pessoais e morais e muitas vezes irreversíveis. A menos que seja essa a intenção do autor, elas deveriam ser evitadas.
Atualmente, muitos jornalistas deixam-se levar pelo frisson de alguns momentos de glória gerados por um suposto furo de reportagem, mas se analisarmos com cuidado poderemos ver claramente que o tal furo muitas vezes é de seis meses, ou um ano, atrás. Matéria requentada para atender interesses pessoais e escusos.
Considero esse tipo de atitude um desserviço ao público que deixa de receber uma informação clara e imparcial, ou seja, recebe uma desinformação. É um desserviço às vitimas de matérias que lhes trazem danos. E, acima de tudo, é um desserviço à própria categoria profissional dos jornalistas, pois como diz a Palavra “os justos pagam pelos pecadores”.
Talvez aí repouse a explicação de porque o Supremo Tribunal Federal (STF) opinou pela “desnecessidade” de um diploma de curso superior para que se exerça o jornalismo. Vejam só: uma categoria em sua totalidade “julgada”, em nível nacional, por uma Corte Suprema, graças aos desmandos e descontroles de um grupo de maus profissionais. O entendimento da Corte naquele momento deve ter sido algo como “para fazer escândalo não é preciso diploma, basta uma língua ou uma caneta afiada”.
E o mais grave é que exatamente esses maus profissionais se arvoram ares de juízes e decidem quem merece e quem não merece a duvidosa honra de suas calúnias.
A dispensa da exigibilidade do diploma de jornalismo só veio agravar esse quadro, pois além dos caluniadores diplomados que conhecem o código de ética da profissão, temos que conviver com os adivinhadores.
Espero que dentro do Congresso Nacional consigamos reverter essa situação aprovando a PEC dos jornalistas.
Deputado Federal
Geraldo Pudim (PR/RJ)
E os caluniadores não diplomados, sem diplomacia que recebem no colo cargos públicos para os quais não têm competência?
ResponderExcluirMerece o doce os que souberem seus nomes.
Mas atenção , critério na escolha do doce, alguns dão ...problemas digestivos.
blz amigo
ResponderExcluirhj tem sr lord com bicho urbano!!!!!
estamos la
abçs sr sollarium!!!
blz amigo
ResponderExcluirhj tem sr lord com bicho urbano!!!!!
estamos la
abçs sr sollarium!!!
E os cargos públicos assumidos por pessoas incompetentes que carregam nomes e apelidos rampeiros que agravam suas vidas públicas? Críticas são válidas mas, com embasamentos.Cuidado , breve, breve o deputado poderá estar usando melhores adjetivos para os jornalistas. É só chegar perto das eleições.
ResponderExcluirQue infelicidade desse "parlamentar" em se referir aos jornalistas como "calunidores diplomados".É muita burrice. Depois vem acertando a conversa dizendo que não foi bem assim. Para se falar mal de um jornalista tem que conhecer muito o que ele carrega em sua ação diária.Ser porta-voz do mundo não é tão fácil como se pensa.
ResponderExcluirGuarde com você , Sr. Deputado Pudim. Certa vez, o Diretor Geral da UNESCO, Frederico Mayor, assim disse em um dos seus discursos:" Devemos condenar qualquer tipo de violência contra o espírito de mulheres e homens que têm como única arma, sua caneta, sua câmera, seu conhecimento e seu talento. A melhor maneira de matar a PAZ é precisamente matando a PALAVRA."