A jornalista Jane Nunes divulgou em seu blog (estouprocurandooquefazer) que o Ministério Público Estadual (MPE) solicitou o embargo das obras de construção do Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop), conhecido como sambódromo, por prazo de 30 dias, até que o Estudo de Impacto de Vizinhança seja concluído. A Prefeitura tem dois dias para se manifestar. A medida foi tomada na noite desta terça-feira, pelo promotor de tutela coletiva Marcelo Lessa, em uma tensa audiência pública com participação de representantes da Associação dos Adquirentes da Vila da Rainha (AADAVIVA) e de condomínios localizados no entorno do sambódromo.
Além do embargo, ficou acordado na audiência que o atual inquérito instaurado pelo MPE sobre o assunto vai ser desmembrado em dois: um para tratar exclusivamente das melhorias prometidas pelo Grupo Othon, há 31 anos, na época do lançamento do loteamento, que até hoje não foram realizadas; o outro vai analisar se a área em que o Cepop está sendo construída é ou não apropriada para tal fim.
Também ficou definido que o MPE vai oficiar a Prefeitura para que esta esclareça de quem adquiriu a área, que foi desapropriada. Caso seja do Grupo Othon, a indenização poderá ser revertida para o cumprimento das promessas que estão em contrato.
Valeu Dr.Marcelo. Esperamos que o Sr. investigue tudo e faça justiça. Não é justo que os verdadeiros donos dos terrenos fiquem sem eles. E também, vamos combinar, gastar quase 70 milhões para construir um sambódromo, numa cidade onde a população não está nem aí para carnaval ( nem 1% da cidade comparece ao evento ) é uma maneira no mínimo, irresponsável de gastar o dinheiro público. É mesmo impresindível que o MPE fiscalize. Estamos juntos Dr. Marcelo. A cidade não precisa de sambódromo e sim: de saúde, educação, infra estrura, quadras poliespotivas, ... Aguardamos o embargo final.
ResponderExcluir31 anos???? Hehê!!!
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